Navegamos muitas vezes sem destino. E, de vez em quando, perdemo-nos e suplicamos por ajuda.
Quantas vezes já não olhaste para o ecrã do telemóvel à espera de um bom dia?
Quantas vezes já não suplicaste que ficassem contigo naquele momento?
Quantas vezes quiseste fugir, sem ter para onde ir?
Quantas vezes choraste, gritas-te, gostas-te?
Quantas vezes já disseste "estou cansada"?
Atrasamos a nossa própria vida, na esperança que haja alguma parte superior a precisar de nós ou a querer estar connosco.
É difícil não nos afeiçoar-nos a ninguém, boiamos toda a vida, junto de quem mais e menos gostamos e querendo ou não, acabamos por gostar das pessoas.
Criamos muitas vezes um rol de cumplicidade que apenas nos faz querer mais e mais do outro e que, ao fim de tanto tempo, a única coisa que me consigo lembrar é do quanto me fizeste mal à vida. Boiei muito longe da costa ocidental, engoli sapos e deixei que me rebaixasses. Sabes porque não fiz o mesmo contigo? Não desço o níveis por quem nunca valeu apena =)
Não me estragas-te a vida, elevaste-me o Ego princesa ^^
Telma Palma
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Memórias do Meu Pensamento