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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

domingo, 23 de janeiro de 2011

122.


Há sempre a notícia que tanto queremos e a que tanto recusamos (...).

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

121.

O importante é eu saber quem sou

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

120. I still remember


Agora, entramos todos pelo mesmo caminho.
O passo é constante e acelerado que aquela nostalgia concentra-se em nós e faz-nos elevar o espírito. Há sempre um fluir intenso de sentimentos, de lembranças, de saudades...

I Still Remember everything. I miss you

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

119.

Quando pensares que não és ninguém no mundo, pensa que podes ser o mundo de alguém

domingo, 9 de janeiro de 2011

118. Curta-Metragem

Lembro-me exactamente da dificuldade por que passávamos “nós” adolescentes, com apenas 13 anos, para podermos entrar naquele Mundo fascinante.

À noite, ao sábado à noite tudo mudava e tudo era diferente. Havia quem falsificasse os BI’S, outros apenas, bastaria vestir algo mais elegante, para que tudo ganha-se vida.

Às vezes, bastava mostrar a carinha bonita, um sorriso forçado, passar a mão pelo ombro, jogar “papo” fora e em segundos estávamos dentro de qualquer sítio. Aquela passagem seria um verdadeiro suicídio.

Aquela nostalgia, tornava-se de tal forma contagiantes, que queríamos sempre mais. Chegar a casa às 2H seria uma completa perda de tempo. Não nos divertíamos sabendo que a nossa hora estava a chegar, e o stress de saber que nos iam buscar atormentava-nos.

Todos os nossos fins-de-semana, tínhamos planos para todos eles. Passamos a não chegar às 2H, mas também não vínhamos às 3H. A maior parte das vezes, as nossas noites não acabam assim tão cedo, acabávamos e ainda hoje, acabamos por dizer que dormimos na casa da “L” e ela diz que dorme na nossa, o que na realidade não é bem assim. Assim que, a nossa noite acabava, andávamos pelas ruas de um lado para o outro a falar do que nos tinha acontecido, de momentos que juntas já passamos e principalmente das boas relações que já tivemos com os rapazes. Quando chegávamos a casa já passava das 10H da manhã.

Não podíamos dormir, se não éramos apanhadas. E logo entendiam que não tínhamos ido para a casa da “L” nem ela para a nossa.

Lembro-me exactamente, de tudo o que planeávamos, dos comentários, das observações, das conversas, das pessoas, dos momentos. Não era necessário beber, nem fumar charros. Para nós, estarmos juntas já era óptimo e gratificante.

Hoje tudo mudou.

Aquela correria para às 22H estarmos a sair de casa, sair todos os fins-de-semana, ouvir aquelas músicas, ver aquelas pessoas, deixou de fazer sentido nas nossas vidas. A nossa idade mudou e com ela chegou um pouco mais de maturidade e compreensão em relação a alguns assuntos.

Não deixamos de gostar, apercebemo-nos que a nossa vida era um filme e nós, fazíamos parte dessa curta-metragem.

Hoje, qualquer um de nós pode entrar onde quer. Hoje, já se sai com 12 anos à noite, já se fuma charros com 11 e já se “fode” com 10.

Está bonito está.

sábado, 8 de janeiro de 2011

117.


Faz tudo como se alguém te contemplasse ^^

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

116.

Existe um paraíso onde também se pode pecar :)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

115. Afinal

É sempre uma constante corrida contra o tempo, que num abrir e fechar de olhos, nos persegue até ás mais pequenas partículas. Sonhamos como uma vida plena e cheia de coisas boas, sonhamos que nada nos detém, que somos muito felizes e que um dia vamos encontrar o amor da nossa vida. Imagina que acontece-te completamente o inverso.
Aquilo que sonhas-te, de repente torna-se num autêntico pesadelo de onde tentas, mas não conseg
ues sair. Encostamo-nos muitas vezes ao que os outros dizem, ao que os outros acham ser o melhor e esquecemo-nos que somos nós que escolhemos a última palavra.

O auge da cena principal começa assim, só por si, quando damos o primeiro passo com total certeza do que escolhemos, com confiança e com a perspectiva de que tudo poderá correr bem.
Não queria deixar de frisar, que hoje já começo a sentir saudade do que em breve me fará imensa falta.
Não queria que fosse tão tarde, mas também não queria que fosse tão cedo. Afinal, eu não sei o que virá a seguir.

Prefiro acreditar que quando voltar, vocês iram estar sempre no mesmo sítio, à mesma hora... à espera que eu chegue. Que vou buscar-te, que levo-te a casa, que ouves os meus desabafos, que discutes comigo pelas mais pequenas coisas, que te atiro com o estojo, que me vejam chorar e se abracem a mim com força e digam "Oh Telma, não chores", que me sente ao teu lado todos os dias e que riamos até doer a barriga, de entrar no carro e chamar os "bonitos", de rir, rir e rir sem saber porque, de vos ter sempre por perto.
Não quero pensar que tudo vai mudar.
Gosto de ver-vos sorrir, e isso agora é o mais importante.

Afinal, somos mais que amigas. Somos irmãs.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

114. Cresceu

"A cadeira baloiçava como se o vento a empurrasse cada vez mais depressa. As minhas mãos fechavam-se com tanta força, que podiam adivinhar o meu estado de espírito naquele instante.
(...)
Juro!
Não aguento.
Não aguento que as coisas continuem assim, que tenha que as engolir.
Não aguento ter que carregar tão pesado fardo, ouvir e aceitar como se assim fosse apenas o correcto.
Há muito tempo que deixei de ser a menina pequenina e frágil que corria de um lado para o outro, sempre muito atarefada com os problemas de criança, descalça, a sorrir e a contar milhares de anedotas.
A que não tinha quaisquer preconceitos com o corpo, a que mostrava a qualquer um os seus sinais mais íntimos.
A menina cresceu.
Não sou mais a que se cola à opinião dos outros, que chora porque se magoou, que grita por não ter a barbie da moda.
Já sou mulher, já sei conquistar, procurar decisões e de decidir o meu caminho sozinha.
Sou eu que devo construir o meu percurso, seja de que forma for, se cair já sei levantar-me sem ter que esperar pela ajuda dos outros.
Ultrapasso os meus obstáculos, e sobretudo, sou eu que decido o que é melhor para mim.
Sou eu que mando agora, não são os outros que iram mandar por mim.
(...)
Digo:
- Levanta-te! Saia da cama. O sol já nasceu, uma nova etapa da tua vida começa hoje, agora."

01.01.2011
Telma

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

113.


"Não quero que saibas que a dor existe" - Derek Shepherd