A minha foto
Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

184.





"Abraçaste-me com força de uma forma apaixonante.
Fazes de mim as minhas fantasias, prazer dos teus dias
E do prazer dos teus dias nascem minhas fantasias
Sabias que sentias quando eu te confessava
Declarava-te poesia, parecia que o tempo parava.
Tivemos momentos baixos, tivemos momentos altos,
Como em todas as relações: Discussões, sobressaltos."

Mundo Segundo - Obsessão


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

183. PG

"Sente-se dor e desconforto, algo fora do normal. Às vezes não consigo distinguir bem, Se é isso a doença mental. Há muitos pensamentos que vagueiam, dentro e fora de mim, mas aquele que que sinto sempre primeiro, é o que me faz pensar no fim.
A vida é como uma boia, daquelas que só sabe boiar. É preciso mantê-la intacta, é preciso saber cuidar.
A tristeza reina no Mundo, a morte é sentida como alivio, não vejo outra maneira, de saber se alguém me ouviu."

Telma.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

182. Segurança


"Eu sabia que seria apenas quando te fosses embora que iria entender a complexa extensão da minha alegria e conforto permanente que sempre me tens transmitido. E aí está. Chega sempre nesse momento de partida, onde eu por olhares tento dizer-te - fica comigo.
Ainda continuo meio "obcecada" com o mesmo pensamento de à dois meses atrás. Tens-me posto, pelo menos ocupada a maior parte do tempo, para não dizer todo.

Tens um conteúdo pesado. Às vezes é insuportável "segurar-te".
Gostava de poder conseguir fechar a pequena caixinha onde guardo todas as tuas fotografias. Não consigo, gosto que sejas a primeira pessoa que vejo ao acordar. Sinto-te sempre mais perto.

Ainda me lembro de pequenos detalhes. Alguns ferem-me, fico a sentir-me a mais, mas há outros que me elevam o ego e que me fazem acreditar que afinal vale apena.
Os momentos contigo ajudam-me a esquecer. Ali somos só nos. Falasse de tudo, sem medos e vergonhas, já te confessei alguns segredos que até hoje ninguém sabia.
Eu sei que não consegues perceber porque eu ter entrado na tua vida. Desculpa se o fiz num momento menos oportuno da tua vida.
Eu própria também não tenho resposta para essas perguntas ditas primárias.
(...)
A tua amorosa Fotografia, essa que transporto no meu pensamento e que não me sai da cabeça.
É certo que prefiro-te original e bem à minha frente, contudo contento-me a olhar para o tal objecto amado que guardo bem junto ao Coração.
Tens uma imagem grandiosa, que se move constantemente ao som de palavras que juntos criamos.
(...)
Transmites-me segurança, confio em ti até ao dia que me desiludires.
GMDT <3"
Telma Palma
15.10.2011

domingo, 23 de outubro de 2011

181. Mais

Acabas sempre por te sentir importante.
Comecei por dar-te demasiada relevância, quer a ti, quer ao dito compromisso que criei e que, mais tarde mesmo que queira não o consigo expulsar. Ou porque não quero ou porque não me deixam.
Precisava que me deixasses entrar na tua vida.
Que essa vontade também surgisse da tua parte e que juntos formasemos um elo mais forte.
Está visto, que ambos padecemos do mesmo mal.
Às vezes gostava que parasses para pensar um bocado, que pudesses ver como as coisas até podem resultar e como não é preciso muito.
Eu, não sou de criar contrastes que depois levam à criação de esteriótipos, que logo desde o início devem ser esclarecidos. Até hoje, tu sabes que te tenho dito aquilo que gosto e que menos gosto no que diz respeito a ti.
Sabes o necessário e eu também.
Gostava que a tua ausência se dissipasse, que estivesses sempre comigo e que me fizesses rir todos os dias.
Afinal, tenho muitas saudades tuas, tu é que não entendes isso.

Telma Palma


terça-feira, 18 de outubro de 2011

180. Gosto de ti

(...)
E- Toma Avó!
A- Não tem nada escrito filha.
E- Não tenho palavras para dizer o quando GOSTO DE TI.
A- =')

Instalou-se a nostalgia do momento e abracei-te com muita força, enquanto tu começas-te a chorar. Não importa o valor que o presente tem, se te dão ou não algo porque fazes 82 anos de vida mas, o quanto te dão valor porque simplesmente existires.
Tu , nunca me pediste nada em troca, e eu agradeço-te todo o amor e carinho que me dás todos os dias da minha vida. Obrigado por seres a vó que tens sempre sido para mim.
Tens sido a mulher da minha vida e, mesmo que penses que não és ninguém no mundo, pensa que podes ser o mundo de alguém, o MEU.

Tropeço de Ternura por ti, com amor, da tua pequenina,
Telma.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

179. Vergonha

"(...) Fomos de Metro, uma vez para lá, outra para cá. A mãe chegou a confessar – não gosto de andar de metro, tenho medo! – Pois eu estava mortinha por andar ali horas e horas a fio, para onde fosse preciso.
Voltamos cedo.
De manhã, às 8h já estava no Hospital como combinado (acrescento milhares e milhares de vezes que, se soubesse o que sei hoje não me tinha metido nisto, da forma como foi). É importante referir que nunca me arrependi de nada do que tenho feito até hoje e que tudo o que me acontece só me faz crescer.
Hoje, já posso dizer que arrependo-me de quase tudo pelo que passei nestes últimos dias, podia ter evitado muitas causas dolorosas, quer a mim quer aos meus. Podia ter escondido durante mais um tempo, tudo aquilo que transporta há anos mas, a vontade de ir , fazer, querer, tentar e ver resultados sobrepõe-se sempre ao dito medo permanente que casa ser humano acarreta.
É difícil descrever tudo aquilo por que se passa dentro de um Hospital, tudo aquilo por que previamente não somos preparados mas que no fundo, conseguimos compreender, que ali, somos um todo.
O medo quebra-nos e se não nos apercebemos dos cortes acabamos por nos cortar ainda mais com aquilo que a vida nos dá e que por alguma eventualidade deixamos que nos corte.
Ás vezes, um Obrigado não chega, porque (tal como a prof. de Português referiu) é difícil exprimir em palavras o que sentimos.
Já me senti melhor e pior, agora estou em Paz. Comigo.
Para quem pensa que a vida é cor-de-rosa, aconselho seguramente que procurem ajuda Psicológica porque neste Mundo quem não sofre não é gente, não vive.
(...) Foi como se tivesse tido um súbito ataque de pânico ou raiva, que nem mesmo eu conseguia controlar. Senti dor, muita dor. Talvez como se nunca tivesse sentido.
Chorei, choravam comigo e mesmo assim não reagia a qualquer tipo de fármaco.
Tive dias maus, complicados e que me deixavam num estado deprimente. Senti-me cheia de mim.
Custa sempre.
Nada se sobrepõe à vergonha porque que se passa após a primeira saída à rua. Mas mesmo assim, não chorei. Tinha a cabeça ocupada a pensar que em menos de 5 horas estava em casa.
Talvez, doesse mais o olhar do que as próprias palavras naquele momento.
(...) Da boca da minha Mãe, só ouvia palavras doces e reconfortantes que me acalmavam o ego. Sentia-me uma menina frágil, sozinha e ansiosa com os resultados (tenho memória de sonhar com isto desde pequena).
Chorei todos os dias que estive internada, pelas dores insuportáveis que senti, pela ausência do exterior e por aquilo que tinha noção que iria perder.
(...) é difícil lidar com a "nova" Telma, mas tenho acabado por aprender com ela e a compreender alguns itens pendentes na vida.
(...) Foi a segunda vez que vi o meu Pai chorar. Foi como se o meu coração tivesse rachado naquele preciso instante. A dor quase que desapareceu por completo. Abraseio e disse - Vamos para casa."

25-03-2011

Telma Palma


sábado, 15 de outubro de 2011

178. "Solta a Franga"

Tenho tropeçado nas letras, saltado parágrafos, dado erros impensáveis, traçado rectas impossíveis e cabulado vivências passadas.

Têm-me faltado palavras cujo reportório é indispensável, a vontade de conversar tem-se sobreposta a qualquer outra mas, mesmo assim continuo a querer pertencer apenas à conjugação simples do verbo eu.

Há muitas coisas que apetece-me fazer, muitas coisas que se devem fazer a correr e outras bem devagar, mas o tempo não estica e, em outras ocasiões, nem sequer encolhe.

Há muitas coisas que não devem ser ensaiadas, muitas que deviam ficar como estão e outras que devíamos ordenar por classes.

Tenho deixado que as letras escorram para o papel, que borrem a folha e que sejam alvo de crítica social. Não podemos agradar a todas as criaturas que nos visitam por inúmeras razões catatónicas.

Tudo é a correr, a vida não pára, os outros não param, nós não paramos.

Em tempos, desejara que tudo fosse muito depressa e, agora que o tempo correu contra nós, queremos que estabilize ou que recuo. Não consigo deixar de pensar naquilo que podia ter mudado para melhor ou para pior.

Ao repetir sempre a mesma palavra é fácil de definir qual a sílaba tónica que predomina nela, repeti-la só nos fará tomar consciência que há algo a mudar.

Transtorna-me ao saber que é preciso mudar a caligrafia, a forma como se escreve e como sempre aprendi. Se é assim, e não custa quase nada, sem ser um pouco de paciência e atenção, gostava de pensar ou talvez de acreditar que as pessoas também podiam por o seu rótulo de vaca de lado e viver uma passagem sã e tranquilo tal como alguns conseguem fazer.

Se não, é preciso que alguém vos domestique rapidamente.

Não queria deixar de acentuar que começo a ter sérios problemas de controlo, a língua tem-se expandido além fronteiras, deixando um pequeno e suave rasto de migalhas de pão, para que possa encontrar o início da aventura.

É isso, aventura! Ando a arriscar demasiado a pele em certos apertos que surgem em circunstância deveras fechadas em quatro paredes. Em alturas demasiado oportunas e que me fazem elevar todo o sangue à cabeça.

Depois disso, será sim a descarga de energia que tenho acumulada a algum tempo mas que por sorte ou azar de alguém ainda não se dissipou para a vossa freguesia.

“Solta a franga”, já faltou mais.


Telma Palma

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

177.

É fácil julgar, criticar, falar
Quando pra nós não sabemos olhar.
É fácil recusar
Mas, mais fácil ainda foi por-te a andar.

Queres um concelho?
Toma cuidado,
Quem brinca com o fogo
Normalmente saí queimado.

Se não tens nada a dizer, porque é que não páras de falar?
Desculpa ser assim,
Já começas a enjoar.

Todos devíamos de nos amar
Mas, se esse não é o teu propósito
Só te estas a humilhar,
Amor, pára de exagerar.

Ouvi dizer que a vida é uma bóia,
Daqueles que só sabe bóiar,
Menina, aprende que na vida
Todos nos vamos tramar.

Telma Palma


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

176.

Se realmente compreendesses, colocarias a tua mão em cima da minha, ouvias-me e aceitavas as minhas opções. Nunca terias esquecido que os problemas são para ser vividos, resolvidos e muito menos te rias na minha cara sobre isso.
É, de muito baixo nível ao fim de todo este tempo, rires daquilo que nunca conheceste e que agora, por tua conveniência colocas isso em teu beneficio.
Não guardo mágoa, mas tenho o gene de remoer nos assuntos difíceis e guardar para mim própria o que há muito tempo te devia ter dito.
Tu, sabes que não fui eu que errei e que pedir desculpa não é o meu forte quando não sou eu a errar.
Levaste muitas pancadinhas nas costas, que deveriam ter sido usadas em circunstâncias mais promissoras. No teu caso, eu deveria ter usado em casos menores, talvez hoje desses importância aos pequenos actos e afectos que tinha contigo. A gravidade da situação foste tu que crias-te, eu não tenho culpa que cris ilusões e que penses que sou uma esponja, que esteja para ti sempre que chames, porque na verdade não estou.
Chega sempre uma altura em que tu rebentas.
Eu tentei mudar, não consegui. Temos pena =)


domingo, 9 de outubro de 2011

175. Exercer

Chegas, sentas-te e enquanto lês a revista do costume, pedes um chá.

Não estás minimamente importada com o que te rodeia, o teu pensamento anda por outras freguesias e a tua atenção concentra-se em memórias passadas que o tempo não trás mais.

Tu sabes que o Mundo não gira à tua volta, mas em vez de dissipares esses pensamentos negativos que te leva a agir em função das palavras esboçadas nas redes sociais, continuas a levá-las demasiado a peito e a querer sempre solução para tudo.

Há quem sinta a tua presença, que se aproxime e que se sente ao teu lado. Aí apercebes-te que afinal não estás sozinha e que, ao fim ao cabo, sabes que podes partilhar esses pensamentos mais indiscretos com alguém.

Embora te sintas perdida, há sempre alguém que vai estar ao teu lado incondicionalmente.

O chá chegou, olhas para a pessoa e sorris.

Sabes que o mundo não pára, mesmo que não o sintas mexer. Mas, sentes e vês que as coisas ainda flutuam junto ao Lumiar, que quando o sol nasce é para todos e que as ondas vão andar sempre no seu vaivém constante.

Há, haverá ou houve o dia em que foste tu próprio a parar, a travar as coisas, a perder o que de bom a vida nos dá, já pensaste se tudo vele a pena, se construir é o mais importante ou se, afinal apenas se gasta tempo desnecessário connosco.

Já reflectiste vezes e vezes sem conta sobre as mais ínfimas coisas, já te rebaixaste e ficas-te calada apenas porque o outro estava feliz e, já te resignaste a abandonar o teu posto porque alguém o ocupou.

Eu acredito que existe um propósito que nos faz exercer cargos superiores, dependendo da forma como encaramos a vida mas, embora essa seja uma das minhas convicções, existe sempre uma parte de mim que prefere esperar sentada, sem que haja dor, mágoa, medo, desespero, insegurança, …

Há uma parte de mim que me deixa sempre aquém e que me faz levar tudo em função da razão.

Ninguém muda porque quer.

Os factores internos e externos não facilitam. Batem na consciência, trocem o nariz, fazem birra, e fazem com que coloquemos a mão na consciência (e ainda bem que sim). É pena, apenas acontecer em circunstâncias extremas, quando batemos mil e uma vezes com a cabeça na parede e vemos que estamos a errar connosco mesmo.

Eu não mudei por vontade própria, mas porque me fizeram tornar numa pior pessoa.

O tal interesse comum que nos faz derrubar, passou a ser conjugado em tempos ainda desconhecidos.

O erro, esse sim designado como tenebroso e arrogante, começou por chegar sempre de mãos dadas com o desprezo, arrogância e rancor.

Começa a ter cuidado com as palavras se não queres estragar a caligrafia com corrector.

Percebe, sê sincera contigo mesma, quando falares acredita mesmo naquilo que estás a dizer mas, põe a mão na consciência e deixa de meter as culpas em cima dos outros.

Ninguém tem culpa das tuas frustrações indesejáveis e memoriza que ninguém te deixou sozinha, foste tu que afastas-te as pessoas.

Às vezes, basta exercer o acto de resignar/aceitar e compreender do que ter os olhos encalhados apenas com o nosso umbigo. Quando se gosta, preserva-se.

Ficou tarde, a noite já vai por ela dentro.

Depois de uma longa conversa, o chá arrefeceu, ficou frio.

Estás na hora de fechar o estabelecimento, de encerrar a conversa e de ir para casa.

Telma Palma

sábado, 1 de outubro de 2011

174. Alivia

(Ao mesmo tempo que estiveres a ler a dissertação, ouve a música, fará mais sentido e sentirás como me sinto: http://www.youtube.com/watch?v=cq6HX2XlfoM&list=FLSm2TDo85mOP9qjHh7B-wCg&index=5)

É assim que se sabe com aquilo que se pode contar.
Tenho muitos estados que me derrubam mas, logo de seguida à sempre algum que me levanta e que me faz construir um reportório ainda maior que o anterior.
Há muitos vidros que se quebram, muitos que se regeneram e muitos que acabam por rachar.
Assim é a vida.
Racha-se, quebra-se mas acabam sempre por se regenerar, porque assim ela o exige.
Toda agente caí e se corta.
Não existe território totalmente plano e mesmo que o encontremos haverá sempre alguma coisa que nos fará ferir vezes sem conta.
É de louvar, a quem tem a coragem de exercer o cargo de ferro. Que nunca se quebra perante dificuldades e circunstâncias, é de felicitar todos os que atravessam este mar inconstante, cheio de fortes correntes e desafios, cheios de conteúdos .
É muito fácil tropeçar.
Se fosse agradecer por tudo aquilo que têm lutado por mim, talvez nada chegasse, porque o dinheiro não compra o sorriso que me deixaram no rosto.
Continuo (ainda) insatisfeita com os resultados, porque ainda nada terminou ou talvez nunca termine.
Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se.
Ainda continuo a sentir-me livre e solta como nos velhos tempos, ainda continuo a tentar "cortar-me" a alma e a mentalizar-me que tudo é para a vida.
A vida é como uma pequena ou grande garrafa que dá à costa. Pode conter conteúdos úteis ou na melhor das hipóteses pode possuir grandes respostas.
As garrafas funcionam como frágeis corações que facilmente se quebram.
Já perdi a conta do tempo que perdi à minha custa, das desilusões que a mim própria proporcionei, dos maus momentos que passo comigo mesma.
Não sou como outros e outras que empurram os problemas para o lado, que se encostam ao ombro do tal "amigo" e que esperam que o outro resolva.
Eu, não sobrecarrego ninguém e acima de tudo sou eu que vivo para mim.
Be yourself, é ser eu mesma sem que ninguém meta palavras na minha boca e ser aquilo que se quer ser, sem interesse, sem ter o rei na barriga e sem me gabar do que faço de bom ou de mau. Por regra, as meninas constroem um patamar ilusório, onde têm a mania de criar boatos falsos e confusões constantes. Criaturas, adquiram conteúdo.
Ninguém precisa de ter soluções, às vezes ouvir já as resolve, ou pelo menos alivia.


"Mete música e dança. Vai à rua e grita, arranja um boneco e dá porrada..." - Obrigada =)

Telma Palma