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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

53.


De vez em quando a eternidade sai do nosso interior e a contingência substitui-se pelo pânico.
São os amigos e conhecidos que vão desaparecendo e deixam um vazio irrespirável.
Não é a tua 'falta' que falta, é o desmentido de que tu não voltas mais.



Ficarás Para sempre dentro dos nossos Corações Janita. Descansa em Paz.

sábado, 25 de setembro de 2010

52.



Se não lutas por nada, qualquer coisa te derrobará .



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

51.



" Os outros só se servem de nós, para se ocuparem. "



terça-feira, 21 de setembro de 2010

50. Circunstâncias


Fiz e faço questão de poder ajudar-te em qualquer momento da tua vida. Há tanto tempo que te conheço mas só hoje, tiveste a oportunidade de por como deve ser a conversa em dia. Compreende que a vida é mesmo assim, cheia de altos e baixos e que nenhuma é excepção. Tenho pena por as coisas se passarem de uma forma fria e cínica pela parte do teu marido, mas sabes e eu já te disse isso muitas vezes, que o ficar calada foi e vai continuar a ser o grande problema dessa duradoura relação. Não fui capaz de te dar muitos concelhos. Não sou casada para poder falar no assunto. Sinto-me mal por saber que estás pior ... e por saber que andas angustiada todos os dias por coisas que não fazem qualquer sentido. As diversas razões que me contaste, fizeram com que ficasse ali, imóvel a ouvir todas as tuas mágoas. Não tive coragem de me vir embora e não te dar um grande abraço. Dá mias valor a ti ... és muito mais do que pensas. Esquece todas essas circunstância e sempre que quiseres vem divertir-te comigo! Se precisares ... a minha casa é a tua casa!

Um Beijo, Telma.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

49. " Bem- Vindos! "


Hoje, a primeira palavra que ouvi da boca da nova professora de Português foi "Bem-Vindos" ... Pois é, cá estamos nós de volta para mais um ano lectivo recheado de novas surpresas (ou não) .
É tempo de por a preguiça de lado e voltar àqueles dias recheados de rotina, e quase sem tempo para nós mesmos.
Acabou-se as sessões de filmes até altas horas da noite, as saídas a meio da semana, o deitar tarde ... enfim, tudo aquilo a que estamos habituados assim que estamos de férias ... sim porque, férias ... são mesmo férias.
Começa hoje, uma nova temporada daquilo que "nós" estudantes menos gostamos .... estudar!

Já tinha saudades de todas as minhas meninas ... dos risos e sorrisos por tudo e por nada, da cumplicidade que nos une ... e é claro, do mau feitio da jécka!


=)

domingo, 5 de setembro de 2010

48. Genuína


Genérico de si própria e por sinal uma grande mulher.
Não é fácil lidar contigo, tens constantes mudanças de humor, refilas com tudo, desapareces deixando-nos tão preocupadas. Confesso que ás vezes não sei como falar contigo.
Tens sido das melhores coisas que me aconteceu. Conhecer-te tem-se tornado numa verdadeira aventura.
És complicada, mas quem te conhece como o Quarteto Fantástico sabe o quanto és única e genuína.
Gostava de te ter por perto todos os dias, e apesar de estares longe neste dia, sabes o quanto eu te desejo as melhores felicidades.
Quem não te conhece julga-te por aquilo que pensam, mas sabes que connosco, Quarteto Fantástico, vais estar sempre bem.


Fácil é falar de ti, Difícil é ser como tu.



Parabéns Sara !

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

47. "Amava-te como se fosses mesmo o meu avozinho"

E tudo contribuía para a maior desilusão da minha vida. Não podemos escolher a família, mas podemos contudo habituar-mo-nos à que temos.
Não é fácil, não queria que nada fosse assim, não queria ter que sair á rua e fazer de tudo para que não saibam do que se passa “comigo”, connosco. Custa muito não falar contigo, … Sempre foste o meu “avó” emprestado, nas melhores e nas piores alturas da minha tenra idade, sempre partilhei contigo todo aquele afecto e toda aquela ternura que as crianças oferecem, sem te pedir nada em troca.
Sempre fiz questão de te dar os parabéns no dia dos teus anos e de te oferecer uma das coisas que mais te dá prazer.
Falhaste-me, não porque quiseste (acho), mas porque a tua mulher assim o quis.
Não és mais aquela pessoa que sorria quando me via, não és mais aquele que brincava comigo e que adorava ouvir as minhas anedotas, não és mais o meu “avó”, não és mais ...
Perdi-te porque a vida assim o quis, porque deixei de acreditar naquilo que sempre me ensinaram, e que também me ensinaste tu sobre as famílias, porque quando se gosta mesmo, não se fala mal das pessoas, não se mente sobre elas e sobretudo não se alinha no que os outros simplesmente querem só porque sim.
É pena, eu gostava muito de ti, amava-te como se fosses mesmo o meu avozinho. O meu coração ainda bate por tu estares perto e por ainda poder ouvir a tua voz, mas bateu mais forte quando descobri o que menos queria, e no meio de tudo o que mais faz sentido e que magoa é a verdade, desta vês da “tua” boca, não estava preparada para saber de algumas situações que com o tempo foram acontecendo, nem queria acreditar que tinha sido comigo…
Tão frágil, tão pequenina, tão nada e já cheia de feridas para toda uma vida. Cada desabafo, cada palavra transposta para o papel, cada lágrima, cada sorriso, cada momento … Perdi-o, tal como tu.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

46. A vida é uma Bóia

"Já boiei na tristeza e na alegria, no desespero e na esperança. No medo e na coragem, nas derrotas e nas vitórias.

Já boiei no inconsciente da noite, em que sabe tão bem, e quando acordo fico desiludido ao saber que tudo era mentira e não passava de um sonho. E entristece-me saber que é possível tornar-se real e que eu não me esforço mais.
Com toda a força que a maré tem, por vezes é difícil remar contra ela. Mas, na maior parte das vezes, vale a pena tentar, vale a pena o esforço.
Os meu pulmões já tiveram momentos em que se esforçaram muito para conseguir encher o meu caminho, por vezes, passamos tão depressa que nem nos apercebemos do que perdemos, e pior ainda, d que ganhamos.

Navegamos muitas vezes sem sentido. E de vez em quando, perdemo-nos e suplicamos por ajuda.

E a vida é uma bóia por isso mesmo, porque nos salva quando estamos perdidos no meio do nada e não sabemos onde nos agarrar. É à vida que temos de nos agarrar. À nossa bóia de salvação. Caso contrário, afogamo-nos.

E se a vida é uma bóia, então que não a deixemos furar, nem à bóia, nem à vida."



Pedro Lino