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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

233. Entendes?

Primeiro, sê dono de ti próprio, depois do teu coração.

É preciso conhecer o todo, para conseguir comandar a parte. Entendes?

Preciso de paz para o coração, de sossego para a alma, de conforto para o ego e de coragem para a vida.

Ninguém precisa de soluços na vida nem de encontrões a torto e a direito, ninguém precisa de ser tomado por parvo nem de o ser, basta ser simples para ser incrível.

O importante é tu saberes quem és, com quem podes contar e aquilo que preferes! O importante é apostar sempre em chegar o mais longe possível, sem que o outro implique a tua decisão final.

"Já derramei demasiadas lágrimas por não perceber que há tempo de ganhar e tempo de perder, tempo de errar e tempo de recomeçar."

É preciso saber que a dor existe, que o ódio constrói-se e que o mal andará sempre de mãos dadas com o negativo – a opção passa por seleccionar a melhor opção.

Apesar de em Português as palavras pesarem muito, elas acabam por chegar sempre onde devem - Sem meio termos, sem dar o braço a torcer, sem pedir muito, muito e muito porque se usarmos palavras duras e directas elas acabaram por reflectir-se sempre que necessário.

A verdade, é que o que é genuíno está muito para além do que se lê e do que se vê…

Percebem onde quero chegar, não é? Aí mesmo!

Sê apenas o palco, do espectáculo da tua vida!

- Vou voltar ao ritual, das encenações, dos ensaios e das estreias, finalmente!


Telma Palma

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

232. Memoriza II

Quando quiseres realmente esquecer alguém, simplesmente apaga-o(a) da tua vida, elimina-o(a) do teu facebook, apaga o número de telemóvel e até mesmo as fotografias, simplesmente (tentar) esquecer que aquela pessoa existiu no teu cantinho mais frágil.
Não fales com ele(a), nem dês importância ao que realmente queres esquecer.
Acredita (embora seja difícil) que com o tempo tudo passa e que essa tal pessoa passará a uma memória tua/vossa.
Memoriza que primeiro és tu, tu, tu, tu, tu e tu e só depois é que vem os outros.
"Se reduzires algo à sua forma mais simples, poderemos vislumbrar a sua forma perfeita!" - Aprende com os erros, não faças com que os erros te façam arrepender deles!

Sempre aqui T <3

Téé

231.

Entendi então a noção
De cada palavra, bela e trabalhada,
Num misto de pétalas negras e ditaduras do coração
Que fizeram de nós fachada.
E todas estas feridas teimosas
Deixaram-me com cor de insatisfeita a rir
No vazio dos passos de direcção ao precipício
Que imagino e que desejo (por tudo) existir.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

230. Lembro-me

Seguias-me com os olhos para que eu não pensa-se que me controlavas. Rias das minhas piadas para eu pensar que tinha imensa graça, puxavas conversa sempre que queria ficar calada e sentavas-te pertinho de mim para fazer-me sentir segura. Eu, detestava!
Tinhas as mãos grandes - muito grandes até, a cara marcada do esforço da vida - do trabalho duro, da terra quente, do tempo pesado e das grandes batalhas de sobrevivência.
Lembro-me de todos as tuas histórias, dos quilómetros que fazias para chegar à escola, de dizeres que sabias caçar e andar de burrinho e lembro-me de eu querer ser como tu, sempre e sempre como tu.
Chamavas-me de trinca-espinhas, pimpolha, bicho do mato e de tantas outras - dizias que eu te derretia o coração e que te fazia tremer de tanto medo que tinhas de me perder.
Nunca te vi chorar, nunca te vi quebrado por medos presentes, nunca te vi cair e ficar bem lá em baixo - tinhas uma cara forte, cheia de vontade, força e esperança.
Tu sempre acreditas-te em mim, mesmo que te desiludisse constantemente, mesmo que o que querias não fosse aquilo que eu seguisse - mas sempre que escolhi errado tu estavas lá, sempre presente.

Continua (...)

Telma Pama

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

229.


ÉS UMA C**** DO C******, MAS EU GOSTO MUITO DE TI! PARABÉNS XUXU!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

228.


Deixei de tratar com prioridade quem me tratava como uma opção!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

227.

Quem diz o que quer, ouve o que não quer xD

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

226. Falsificações

És tu que acabas sempre por moldar-me o coração, a dar sentido, carinho e a ajustar-me ao teu ideal.

Tens um jeito diferente, qualquer coisa muito carnal, mas mesmo assim, acabas por retocar-me.

Embora o meu seja um pouco controverso, tu acabas sempre por criar em mim um rol de sentimentos que nunca antes senti ou que por outros motivos preferia não sentir.

Tenho tido o coração em gelo, tipo pedra da calçada ou como floquinhos que caem do céu em noite gélidas, uns que se desfazem outros que por qualquer motivo mantêm-se intactos.

Têm-me faltado a tal paciência divina que antes transpirava de exagero.

Mas tu, continuas sempre ali, ao meu lado a segurar-me. Como eu sempre quis, como tu sempre quiseste.

Obrigado por tentares fazer-me esquecer as tais "falsificações".

Telma Palma

225.

Escolher o seu tempo é ganhar tempo!


sábado, 18 de fevereiro de 2012

224.


Quem tem luz própria incomoda quem está no escuro!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

223. Barreiras

É então que te apercebes que precisas de mudar, mudar para longe, mudar de esquina ou até mesmo de morada, desde que mudes - de onde sempre estiveste. Para longe dos problemas, das discussões e dos conflitos, para longe de quem te inveja e te quer mal, de quem te humilha ou faz pouco de ti, da monotonia do dia-a-dia e das más disposições - Para onde não haja preocupação em chegar x horas, x dia, x momento.
Que não seja por tempo determinado mas sim indeterminado, que apenas seja necessário estares contigo próprio, presente no espaço.
Não precisas transportar muito conteúdo, como as tais malas que antes deixaste cair, necessitarás apenas da tua presença e do teu espirito.
O estímulo é a tua vontade em conseguir bater as assas, arranjar forma de sobrevivência e resolução para novos problemas. Não existirá impossível, apenas e só barreiras - chatas e melancólicas.
Irá sempre haver tristeza - porque afinal, nada se esqueça.

Telma Palma

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

222. STOP

Posei as malas, deixei apenas a mala de colo, ficou para trás toda a outra bagagem pesada (cheia de bens desnecessários, farta de conteúdo exacerbado). Queria ter ficado com as memórias, com o teor e com alguns bens que me fizessem vaguear pelo passado.
Deixei-as, somente aquelas que trouxeram tristeza e rancor ao coração. As botas ficaram gastas de repente, a tinta manchada da chuva que nelas escorregava deixava como marca o percurso percorrido em vão.
Queria calor, para corpo e para a alma, para o momento e para o futuro, queria só deixar de carregar tantos fardos injuriosos.
Fiquei com o caderninho de capa preta na mão, com a caneta de tinta permanente na outra e com o pensamento intrusivo.
Sentei-me no banco úmido da cidade, depois escorreguei na calçada fria e quando decidi dissertar deixei que o pensamento congela-se.
Ainda tinha aquele gosto exagerado a amêndoa na boca, o cheiro a maresia não me saía da cabeça nem o teu doce toque.

Calculei mal as órbitas. Não deixei que o tal calculo seguisse rumo, não fiz STOP nem fiz cedências.
-Dou por mim então, ainda ali sentada (na calçada), meio tonta meio nada, com frio. - Dou por mim a despertar com o teu sussurro ao ouvido, coisa leve e calma, pouco forte, ardente. - Dou por mim como 2ªpessoa interveniente no acto, à espera de indicações para poder regressar ao palco, mas continuo congelada, sem pasmos, sem entradas relâmpago e sem a tal memória de antigamente. - Passei o corredor da morte, da punição e do sofrimento, deixei-os também ficar para trás, junto às malas pesadas.
Se tens olhos pára! - Gritei.
Estupidamente deixei bater os joelhos no chão e a rastejar pela estrada. No outro passeio estava ela, a saída. - O fim de grandes avarezas bizarras, o começo de um novo crepúsculo, o início de uma nova melodia - tudo à minha espera.
Não entrei.
Bati com a porta.
Voltei para trás, carreguei as malas e segui outro caminho.

- Gosto muito de ti. Dizes.
- Obrigado por estares sempre por perto =) és o meu Mundo.





Telma Palma

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

221. Coração


Preciso de espaço, de tempo que justifique o que antes foi gasto, de rabiscar no papel, procurar sinónimos daqueles momentos difíceis de descrever, preciso de atingir o auge do supremo poder, de alcançar a vitória e de conseguir dizer - EU FUI CAPAZ, EU CONSEGUI.
Precisava também de descanso, ou melhor de descansar os dedos e a mente, de contribuir para um leque enorme de discussões absurdas só por fazer parte e para ter a certeza que aquilo de nada me serviu.
Ter a certeza das coisas, não basta só aceitar o senso comum, nem o juízo de valor que o outro constrói, é, para além de tudo isso, um caminho de descoberta pelo que se considera "desconhecido" e interessante em analisar. Se algum dia faltar resposta às perguntas que no dia-a-dia decorrem, é porque afinal não sabes de tudo, é porque afinal precisas de partir à descoberta até que atinjas o tal auge do conhecimento, que nos dias de hoje e de sempre - é impossível.
Ser culto, é mais do que ler livros de banda desenha, saber os átomos de cor ou até saber várias línguas, ser culto é saber um pouco de tudo e um pouco de nada e é isso que nos torna tão interessantes. Ser culto, no mínimo é também ser inteligente e saber que tudo se descobre, mais tarde ou mais cedo. Ser culto não implica saber a teoria de trás para a frente mas saber como andar com as coisas.
Já devias saber, do pouco que me conheces que quando quero uma coisa, faço para que aconteça, que quando a outra parte diz que NÃO eu aceito, mesmo que não desista dela e acima de tudo, também já devias ter aprendido que tinhas a obrigação de conhecer um pouco mais de mim do que eu própria.
Não faço os tais juízos de valor em vão, sem que saiba que a outra parte não a irá ouvir. Memoriza - não vou esperar por ti =)
Obrigado por me partires o coração, mais uma vez e por fazeres com que seja eu a sentir-me mal por algo que nunca fui eu que quis.

Telma Palma

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

220.


As coisas são feitas de factos, não de opiniões.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

219. Luck

Apenas precisas de coragem e de um pouco de vontade, de resto, basta chegar em frente da pessoa, abrir a boca e recitar a expressão desejada e querida: Gosto muito de ti.
Existem projectos. Projectos esses que envolvem a tua vida, que definem-te como pessoa, que marcam a tua morada e que te fazem mudar de rumo. Esses projectos também projectam a tua vida para a frente e para trás, dependendo das escolhas de cada um, fazendo com que possamos crescer e aprender com os erros.
Já pisei pregos, queimei-me com o fogo e molhei-me com as ondas, já perdi tempo, já fiz com que o tempo ganhasse e já deixei que criassem em mim outro tipo de projectos fora do meu ritmo normal. Já corri por quem não merecia, já bati com a cara ao cair em conversas pioneiras de baixo nível e mesmo já sabendo de todas a atrocidades que acontecem no amor, voltei a deixar que a porta me batesse na cara.
Ainda não aprendi a esperar, a ter paciência e a aceitar logo um Não. Precisei de tempo, de ganhar valor entre o meio, porque assim ele o exigiu.
Já andei de mãos dadas com a sorte e com o azar, já quis fazer mais do que podia, já fiz (assim mesmo) mais do que devia, e mesmo assim, bati com a cara.
Por sorte, já aprendi a dar espaço, a não questionar a vontade do outro e a pensar primeiro em mim, olhar ao espelho e repetir vezes sem conta : Primeiro eu, eu, eu, eu, eu, eu e só depois os outros - e assim tem sido à uns meses.
Rasguei muitas folhas, queimei as fotografias do passado, passei as folhas a limpo e fiz com que o presente contasse.
Quanto à sorte, fiz com que acontecesse, procurei o impossível e fiz valer o tempo.
Fui simples, directa e objectica. E isso sim é o que VALE, ser simples é ser incrível!

Telma Palma

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

217. Diferença

A diferença somente se torna verdadeira quando o significado que lhe atribuímos é superior à força exercida sob forma uniforme.
Eu, não tenho medido a tal força que exerço, a tal constatação que faço questão de expor quando assim ela não me agrada e todo aquele peso que carrego à dezanove primaveras.
Pelo contrário, acabo por engolir em seco, na esperança que as palavras depositadas não foram de todo as mais apropriadas para o momento e tento fazer como se nunca tivessem existido em tempo real.
Nunca gostei de ping-pong, nunca joguei e nem nunca quis aprender, mas mesmo assim, parece que as palavras têm saltado de vez enquanto cá para fora e têm causado um resultado agressivo contra a equipa adversária.
Embora as coisas que me dizes continuem a magoar-me, eu continuo a lidar contigo sempre da mesma maneira, sem humilhar-te, sem maltratar-te, sem jogar-te em cara aquilo que de bom e de mau fazes, porque se assim não fosse, está a descer ao teu nível e a ser exatamente como tu, uma má pessoa.
Hoje descobri que vai haver sempre alguém que me faça sorrir, quando tu antes me fizeste chorar. Não te culpo por isso acontecer, mas por fazeres parte desse momento mau.
Devias pensar que as coisas não funcionam à base de vocábulos ofensivos e duros mas sim que, as conversas devem ter em atenção como as coisas devem ser ditas.
Tu, sabes melhor que ninguém, que nunca me esqueço do mal que me fazem e que quando chega a hora de retribuir, eu dou na mesma moeda.

Enquanto tentas dizê-lo, eu tento fazê-lo. Aí tens a diferença!

Telma Palma

domingo, 5 de fevereiro de 2012

216.


Lembro-me todos os dias do dia em que te conheci, do coração quente que tinha, da vontade tenebrosa e avassaladora que invadiu o meu pensamento.
Lembro-me exactamente de como as coisas começaram e de como fui eu que fiz com que elas andassem para a frente.
Não te quis lembrar do dia, não te quis fazer lembrar de como tudo começou. Lembra-te apenas que existe e que irá sempre existir =)

Afinal, a vida faz-se e memórias, Memórias do Meu Pensamento!

215.

PEACE

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

214.

Já dizia o ditado "Quem semeia ventos, colhe tempestades"

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

213.


Aprende a amar o que tens, antes que a vida te ensine a amar o que antes tinhas.