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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

130.


"Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive"

Vinicius de Moraes

P.S: Jokinha, Liliane, Liliana, Miguel, Bruna, Daniela, Mónica, Fatinha, Sofia, Adriana, Catarina Jesus, Adriana, Bernardo, Joana, e todos os outros, EU AMO VOCÊS!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

129.

Há sempre uma História que sabes de cor ... A Tua!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

128.




Nunca me falhas-te
Gosto muito de ti Gostosa,
Vou ter saudades tuas!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

127. Desconfortável

Há uns dias, quando recebi a tua mensagem... confesso que fiquei intrigada. Não é costume receber nada teu, nada de ti.
Quanto te encontrei, frágil, triste... senti que muito mudou em ti, e que tu não eras aquela pessoa a que eu estava habituada a olhar todos os dias.
Não sei se mudas-te para melhor ou pior, o que é certo é que mudaste e eu não te vejo mais como a pessoa fútil e egocêntrica que eras.
O que é certo, assim como dois e dois serem quatro, foi teres-me escolhido para partilhar algo tão teu. Compreendo tudo o que me contaste mas também sabes que não serei eu a resolver os teus problemas. Sempre que quiseres chorar, dar-me outro abraço forte, em que altura for, podes vir ter comigo.

É desconfortável receber algo teu.
Nunca gostei muito de ti, é verdade, nunca me deste motivos para que connosco crescesse uma amizade, nunca te vi como uma boa pessoa, mas também nunca fiz de conta que tu não existias, até porque foste tu, em parte, a grande causadora do meu afastamento da minha suposta melhor amiga.
Por via das dúvidas, devemos sempre dar um desconto a quem mal conhecemos. Não é por acaso que te conheço muito mal.
Não espero que entre nós cresça um grande sentimento, uma grande atracção, no entanto, sabes que sempre que precisares eu nunca te virarei as costas. Afinal, todos precisamos de alguém, e se a tua suposta melhor amiga não te dá a segurança que precisas em torno da vossa amizade, quando precisares de atenção, de companhia, de falar... sabes onde me encontrar.

Não te esqueças, ninguém tem o direito de te passar por cima. Conseguis-te subir na minha consideração.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

126. Não Recous

Sempre fui de enfrentar os problemas de uma só vez, sem medos, sem mentiras e confusões. A vida tem-me ensinado que tudo ou pelo menos quase tudo é feito de coisas difíceis e que poucas são as que não requerem atenção absoluta.

Não recuos. – Pensava eu sempre que tinha que enfrentar determinadas situações penosas. É importante bater com a cabeça, até que entendamos o prazer que a vida é.

Pensamos errado quando devemos pensar certo. Hoje, devia pensar assim, que há sempre uma volta a dar e que tudo não passa de um momento, bom ou mau.

Todas aquelas noites em claro, passaram a noites seguras repetindo-se a cada passar do tempo, a cada dia tranquilo.

É preciso saber manter a calma quando esta está de mau humor, contar até dez para aliviar o nervo, é preciso reflectir e tomar as decisões certas nos momentos certos. É preciso saber agir, abandonar o que é velho e deixar surgir o novo.

No fundo, nada passa de uma total nitidez do que está fixo em nós mesmos e de sabermos quem realmente somos. Eu descobri quem era.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

125. Happy Birthday


A minha missão não é apenas fazer-te sorrir, relembrar bons momentos, desejar-te as melhoras ou desabafar tudo e mais alguma coisa da minha vida. Estou aqui não só para isso, mas para tudo o resto que precisares, ouvir-te, apoiar-te, chamar-te nomes, desabafares comigo e eu contigo, chorar, ralhar ...
Eu sei que estás farta que te escreva sempre a mesma coisa todos os anos, mas tu também sabes que nunca me canso com isso.
Quando gosto, gosto a sério e nunca me esqueço que tu existes e que fazes parte da minha vida.
Para além de seres a minha melhor amiga, és a minha irmã =)
"Se te consolo, serves para falar comigo, para ouvir os meus desabafos, os meus problemas. Para quando vou a Lisboa ou a Coimbra. Para me mandares à merda por passar-te rasteiras. Para tentares atropelar o meu Dog. Para andares em alta velocidade na mota e no carro. Serves para me encher o coração e ainda transbordar pelo que gosto de ti. serves para mim, e mesmo que penses que não serves para nada, lembra-te que há alguém no mundo que se serve de ti para se animar, Eu."

Os amigos também amam os amigos, Eu amo você ... "Ma friend".


Happy Birthday, Jokinha.
Telma Palma

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

124. Eu Também Gostava

É difícil não pensar no assunto. Há coisas que nunca se esquecem, por mais que o tempo passe por cima delas.
Há muito tempo que deixei de acreditar que “Deus” existia. Sempre que precisei dele, nunca esteve por perto, nem nunca senti que podia contar com ele.
Podia passar mil e uma vezes pelo mesmo, sei bem que nada seria igual, mas sei que seria sempre comigo, e só eu saberia o quanto é difícil lidar com tudo.
Gostava que acontecesse rápido, que passasse a correr e com grande intensidade.
O meu problema não é o mais importante, embora eu faça dela um místico segredo. Nunca tinha revelado, abertamente, parte daquilo que me derruba constantemente, nunca o revelei a tantas pessoas ao mesmo tempo, nunca tinha mostrado as fotografias nem nunca fui capaz de expor-me assim.
Há um dia em que tudo muda, finalmente chegou o meu. Será para sempre o dia em que parte da tua vida passa também a ser dos outros, nunca esquecendo, que continuas a ser a personagem principal e que és tu que vais ter que andar para a frente, sempre.
Estou cansada. Não consigo continuar a carregar com tudo sozinha. Não fui eu que escolhi ser assim, não fui eu que quis ser assim. Há coisas que não se explicam.
“Não acredito, tão pequenina! És mesmo tu nas fotografias?” – Eu também preferia não acreditar, não ter que passar por tudo novamente, não ser eu nas fotografia … eu também gostava de acreditar que vou acordar deste pesadelo sem fim. Eu também ficaria chocada, mas apenas se não fosse comigo. Também eu ficaria de boca aberta e de tal forma chocada, que passaria muito tempo a pensar no assunto.
Gostava de viver o tempo que fosse preciso poder ver-vos crescer, para crescer com vocês. De rir às gargalhadas, de chorar, de passar infinitas horas de almoço seja onde for, na vossa presença, de cantar, escrever… crescer com o tempo, envelhecer muito devagarinho, viver.
Se assim não for, que seja como quiser.

P.S: Obrigada Adriana e Vicky por se preocuparem em particular comigo, obrigada pelas palavras e pela atenção que disponibilizam sempre que desabafo com vocês, Obrigado por me incluírem nas vossas crenças religiosas (orações) e por fazerem parte da minha vida. Obrigado também ao resto do quarteto que faz tão pesado sacrifício em aturar constantemente a minha má ou boa disposição. Sem vocês, tudo seria diferente. À Catarina Jesus também, por ouvir muitas vezes o que não lhe compete, mas que mesmo assim continua cá sempre a levantar-nos a moral. I love You Pussy’s.


Telma
3/02/2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

123. Criar

Acontece que na vida, nem sempre encontramos o auge da felicidade. Não somos capazes de nutrir aquela intensa nostalgia, de desfrutar por completo de cada momento, de sorrir.
O ser humano, tem por defeito de fabrico, ver o lado mau da "coisa", não se convence fácil, mas gosta de uma boa tertúlia, mexericos, coscuvilhices, em vez de desfrutar do bom que é estar vivo, de conhecer novas pessoas, lugares, adquirir conhecimento, honrar o seu nome, ...
Metaforicamente, mudamos constantemente de ideias, vivemos cheios de grandes planos para o futuro, vivemos num mundo só nosso e vive-mo-lo como se fossemos apenas nós.
(...)
Devia-mos pensar em ter mais juízo, procurar objectivos e criar oportunidades. Se hoje estamos mal, a nós o devemos.
28.01.2011
Telma Palma