A minha foto
Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

266.



"Não quero que saibas que a dor existe" - Derek Shepherd

segunda-feira, 28 de maio de 2012

265.

A premissa sustenta a conclusão, então podemos concluir que uma conclusão sem premissas é infundada.
Assim sendo também posso concluir, baseando-me no real que, todas as nossas vivências são fundamentadas a partir do principio base - erro.
A genética prova que somos fruto de genes, hereditariedade e da variação dos organismos, por isso, somos meramente classificados como um erro (considero)! Erro porque herdamos defeitos e qualidade que, podem ou não ser considerados como boas.
Por isso mesmo, aí está o meu erro de genética! O defeito - e que defeito? O que sempre e sempre me atiram em cara por ser tão cruel e fria com os outros quando esses comigo erram - rancor.
Tenho julgado demasiado as pessoas, criado muitas perspectivas e iludido o meu coração. Não tenho medido a força que as palavras têm e por isso mesmo deixo que, pouco e pouco me quebrem por dentro. Até que, de repente e sem enviar um aviso prévio e sem aviso de recepção, acabo por dissipar-me da rotina e por viver a minha própria vida.
Parei uns dias para reflexão, para gerir o meu tempo e para tomar decisões.
Tenho o mau hábito (ou não) de apenas saber perdoar, mas de não deixar mais ninguém voltar a entrar na minha vida (quando assim erram).
Tenho deixado que o balão encha, mas quando rebentar - puff fez-se o Chocapic.

domingo, 27 de maio de 2012

264. Donzelas VS Eu


Na vida, podes conhecer cinco, dez, vinte donzelas diferentes de mim, mas na tua vida ... nunca mais encontrarás ninguém como eu - que te faça ficar envergonhado e que ao mesmo tempo te consiga fazer sorrir apenas com um olhar carinhoso. 

E, se isso acontecer, se encontrares esse tal alguém como eu, esquece! 
Tudo o que encontrarás nela, será a minha presença, o meu sorriso, os meus olhos e cabelo, será o meu toque e a minha paixão louca por ti, porque eu, eu contigo sempre fui genuína, porque qualquer coisa que te façam é de mim que te vais lembrar e aí sentirás saudades. 
Serei eu que verás diante de ti, quando qualquer menina te proporcionar uma surpresa com música ou sem ela, com papeis ou sem eles, com mensagens parvas a meio do dia ou da noite.
(...)
Quando sorris, quando para mim sorris - quase que morro, quase que me quebras o coração - ou até o quebras mesmo. Quando me tocas, aí sim me contemplas e me aconchegas o ego, nem que seja para um "Olá" ou para um "adeus".


   
Telma Palma

quarta-feira, 23 de maio de 2012

263.

Sabes do que me lembro - da primeira vez que olhas-te para mim cheio de pinta, cheio de etiqueta. Para uma primeira vez, parecia que te conhecia há anos.
Deste-me cabo da cabeça, porquê, porque apaixonei-me por ti. Primeiro pelo sorriso, pelos olhos e a boca, pela forma como te mexias e falavas, por tudo o que apenas num dia vi em ti. Depois pela pessoa - fantástica. 
Tens um interior formidável, não percebo porquê, mas sei que não sentimos o mesmo um pelo outro e por isso é que quebro sempre o meu coração.
Eu sei, já devia ter aprendido a dar-te espaço, mas sempre que não falo contigo ou não te vejo é como se morresse um bocadinho por dentro. 
Tropeço de ternura por ti.

16/05/2012
Telma Palma

quinta-feira, 17 de maio de 2012

262.


"(...)Ela não é romântica por Natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo (...)"  

quarta-feira, 16 de maio de 2012

261. Qualquer coisa

Há qualquer coisa que nos protege, qualquer coisa que nos envolve num manto branco e comprido. Funciona como uma relação directa com a memória, com o nosso imaginário e com o impasse que não nos deixa escapar.
Há qualquer coisa que faz parar o tempo, que me faz deslizar para a margem, qualquer coisa tipo imane que me faz querer andar colada a ti, mais e mais - mas que, ao fim ao cabo, acaba por escorregar, cair até.
Deixei cair a purpurina, deixei que o brilho se fosse e que o coração ficasse frio. Deixei que o calor do tempo me reconforta-se o ego e que as acções fossem mais fortes que a própria palavra. 
O palco, o tão famoso palco da minha vida, tem andado disperso, ao sabor do vendo e do pensamento. Tenho-o deixado divagar pelas colinas e planícies da terra, pela ponta do globo e até mesmo pelo universo. 
Tenho deixado que se afaste do centro da acção e que seja apenas a personagem principal.
Não me esqueci da cena nem do texto, nem das didascálias que ao lado da dissertação acompanham o actor para o seu bom desempenho.
Os adereços sempre foram simples, as luzes o som e tudo o resto também. Mas eu, eu continuo a sentir que falta ainda qualquer coisa, qualquer coisa e qualquer coisa.
O público entra, senta-se.
O pano sobe. Eu, eu já me encontro no meio do palco, descalça e com calças de ganga rasgadas. Tenho uma camisola vermelha, suja de óleo e de terra. O cabelo está cheio de nós, sujo, despenteado e sem qualquer forma. Estou deitada. Sozinha. Sem me conseguir mexer. 
Tenho o chão colado às costas. Sinto frio - muito frio.
Choro, não pelo frio que o chão me causa mas porque tenho o corpo imóvel, pesado, cansado. E quando me tento mexer-me ainda dói mais.
É aí precisamente que me falta qualquer coisa, qualquer coisa, qualquer coisa.
Já não me importo pelo que seja. Choro apenas para que seja.
As luzes apagam-se. Acendem-se velas pequeninas. Apareço eu, sentada à beirinha do palco, junto ao público, vestida de menina, a olhar para vocês. 
Aliás, a olhar para ti como sempre fiz.
Falo, falo-te do Mundo, da Vida, do Tempo, da Voz, do Som, da Alegria e da Felicidade, falo-te de mim, de ti, de nós, falo-te de amor, de paixão e de carinho.
A dissertação acaba então. Aí as luzes apagam-se e eu, no escuro levanto-me.
O pano baixa, e mesmo antes que suba novamente, já eu estou ao teu lado, à espera que notes a minha presença e, enquanto não te dás conta de mim, eu morro por dentro e por fora, até ao dia em que quando olhares à tua volta, eu desapareci. Não porque quis mas porque inconscientemente tu pediste-me isso.
Aí estás tu, agora, neste preciso momento a ler, a ler o que talvez não entendas que seja para ti, mas que no fundo sentes que precisas olhar para algum lado. Olha! Olha agora, olha agora porque amanhã podes não  ver mais. Olha por ti, olha mim, olha por nós.
Continua a faltar-me ainda qualquer coisa. 
  
Telma Palma

terça-feira, 15 de maio de 2012

260. Acredito

Eu acredito.
Acredito que quando nascemos, crescemos, gostamos, amamos, choramos e gritamos.
Acredito que quando o sol nasce é para todos e que quando a Lua aparece no céu é porque o sol foi de férias.
Acredito que os créditos e os microcréditos existem para destruir qualquer vida a só ou a dois.
Acredito que a banca, aquela onde se vende jornais e revistas, apenas tem servido de bate papo para as más línguas, julgando pessoas e destruindo vidas.
Acredito que nenhum de nós - Homens e Mulheres - nasce para o mal.
Acredito no Amor, na Felicidade, no bem e no mal. Acredito na esperança e na força interior que mais tarde ou  mais cedo demonstramos ter.
Eu acredito em homenagens, mas, apenas e só nas que são de coração, não das que falam disto e daquilo e que no fundo não falam de coisa nenhuma. Homenagens devem ser feitas em vida, não em morte.
Eu acredito em contemplar o outro, em criar metas e objectivos.
Acredito em amor próprio e na palavra simples.
Acredito que ninguém nos faz querer em nada, agente é que acredita no que quer!
Eu, eu acredito que cada um de nós é metade de uma laranja docinha, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. 
Acredito que nascemos por inteiro, que ninguém merece carregar connosco e que crescemos através de nós próprios, não dos outros. 
Eu acredito na tal fórmula mágica 2 em 1!
Acredito no final feliz e que quando o amor acontece pode ser para sempre (se acontecer!).
Acredito que não exista apenas uma forma de ser feliz, mas milhares delas, mesmo que deem errado.
Acredito sempre em alternativas, em oportunidades e sonhos.
Acredito que aprendemos quando erramos, que descobrimos sozinhos o caminho correcto e que quando caímos é mais fácil de nos levantarmos do que pensamos.
Acredito que existe um amor incondicional, que fere todos os outros e que predomina apesar de todas as dificuldades - amor próprio. E é aí precisamente onde quero chegar: devemos primeiro amar-nos a nós próprios, saber dizer: primeiro eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, as vezes que forem preciso e só depois os outros. Não ao ponto de ser egoísta, de magoar o outro, de criar falsas expectativas ou até de criar discussões. 
Eu acredito no amor à primeira vista, que, tal como nos contos encantados tudo pode ser para sempre e que se quisermos podemos mesmo realizar o que dizem ser impossível.
Eu ainda acredito nas palavras, na força que elas têm, no agir, no olhar, no toque. Eu acredito que quando se quer, basta tentar.
Acredito também que a base para o sucesso está na vontade, do esforço e na cooperação, que o pobre também é sábio e que o rico pode ser burro.
Eu acredito que as coisas acontecem por alguma razão, que todos dependemos do Karma e que existe sempre uma rota de colisão.
Nós, que vivemos cá em baixo, que fluímos num misto de emoções, também acreditamos na morte, no que nos move e no que nos faz remar até à memória. E, quando no (re)lembramos do que antes fazia sentido, julgamos ter perdido, quando que afinal ganhámos muitas outras coisas!
Eu, ACREDITO  que consigo viver assim, sem ti, mesmo que continues a olhar-me cheio de ternura e que vais ter sempre o teu lugar perto de mim, dentro de mim, no meu coração.  
E tu, tu acredita que quando sorriu para ti, sorriu a perdi-te um beijo na boca, um abraço apertado, um entrelaçar de mãos e uma promessa - não para a vida, porque não a podemos prever - mas, para um futuro a dois, juntos. 
Eu acredito!


Telma Palma

segunda-feira, 14 de maio de 2012

259.



"E quando ela ri... quando ela ri eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é como uma nota musical que toca ao coração e o faz querer dançar"

quinta-feira, 10 de maio de 2012

258.


Quando apontares o dedo, não te esqueças que tens três virados para ti.

terça-feira, 8 de maio de 2012

257. ∞

O barco parou.
Quando entraste, não fiz questão que ficasses.
Expliquei-te várias vezes o que para mim significa as palavras "Gostar" e "Amar" e mesmo assim tu preferiste ignorar.
Não te condeno, também já caí no erro de me dissipar do que o outro prefere, fazendo prevalecer  minha vontade. No entanto aprendi que para estar com alguém por inteiro, é preciso haver duas partes a querer, duas partes a desejar.
Ninguém - até à data - ama alguém pelas suas qualidades, caso contrário os francos, interessantes e amantes de artes teriam uma fila de pretendentes sempre a "tocar" à porta.
O amor, não se classifica por chegar e bater logo repentinamente à porta, não obedece à razão. O verdade amor, quando este assim o é, acontece por empatia, por magnetismo, por algum tipo de conjunção estelar.   
Afirmando em casos verídicos, ninguém ama ninguém apenas por a pessoa ser educada, vestir-se bem ou até por ser fã de um cantor romântico - isso apenas de classifica por referenciais que podem ou não contribuir para um relação. 
Para mim, ama-se pelo olhar, pelo cheiro e mistério, ama-se pela paz interior que o outro nos transmite ou até pelo tormento que lhe provoca. 
Ama-se pelo facto de ser muito simples e calmo, pelo tom de voz, pela arte que os olhos piscam, pela fragilidade que se revele quando menos se espera.
Todos amamos aquilo que é atrevido, que nos leva ao exagero à procura do nosso ideal. Amamos mesmo quando nos parece impossível - mesmo que ele não o seja.
Amar, também é aceitar, abdicar, esperar - funciona como um género cómico ou dramático que tanto nos faz rir como nos faz chorar.
E é aí que, quando chegamos ao auge de um dado momento, o simples jeito do outro te deixa imobilizado, que o beijo se torna viciante e que as discussões passam as ser constantes cria um nome - Amor.   
E quando ele te toca... quando ele te toca tu sentes-te livre. 
Não perguntes porque - todos somos inteligentes o suficiente para entender isso perfeitamente.  
Quem me dera que o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: Eu + Tu = 
Mas, não funciona assim, não se conjuga na primeira pessoa, não se move contra a maré - constrói-se. 
Não requer conhecimento prévio, nem uma consulta nas urgências. 
E mesmo quando tudo parece que está para acabar - Sorri.
A maré acaba por baixar, o barco acaba por se acalmar e tu, que nunca gostaste de verdade, acabas por saltar para a água de livre e espontânea vontade - e quando decides voltar, esqueces-te que o meu
não é nem nunca foi um patinho de borracha. 

Telma Palma

terça-feira, 1 de maio de 2012

256.


255.


(...) e sempre que estou com alguém, a primeira coisa que faço é pensar em ti. Sonho contigo, confundo as pessoas com o teu nome, chamo por ti, adormeço a pensar em ti. Tenho muitas saudades.
E, embora não sintas o mesmo, lembra-te que sempre que te sentires sozinho olha para a Lua, que eu vou estar lá sempre a olhar para ti.
Por cada vez que te vejo, apaixono-me.