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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

quarta-feira, 31 de março de 2010

8. Sem ar

Deveria estar feliz por ter terminado mais um período escolar, mas não.
Sinto-me vazia.
Agora que finalmente estamos de férias é tempo de reflectir, descansar da correria que são as aulas, ponderar, tomar decisões e avalia-las.
Este segundo período foi um autêntico rebuliço. Houve tempo para tudo e mais alguma coisa.
Passei por diversas discussões e desatinos, que deram lugar a uma autêntica raiva passageira, por momentos com aqueles amigos inesquecíveis e talvez por uma paixoneta.
Sinto tanto a vossa falta. Tenho saudades!
Não entendo o porque, não sei explicar nem descrever, a verdade é que nem eu mesma esperava que isto acontecesse agora na minha vida, talvez não passe de um súbito apetite da vossa presença para me atrofiar o juízo e vos fazer sorrir por momentos. A vossa presença alivia o meu sofrimento e a minha angústia.
Tornaram-se importantes e inesquecíveis. Verdadeiras amigas e companheiras, agora estes dias apenas me vão fazer entender o quanto são fundamenteis e importantes para mim.
Hoje, não fiz nada de extraordinário. Tive aula de condução, passei pelas vossas ruas e pelas minhas também, olhei bem os nossos “sítios”, as nossas memórias, lembrei-me das fotografias que tiramos aos nossos “amiguinhos”, tenho-as todas… no entanto algumas se enchem o coração, algumas me fazem sentir melhor e mais aliviada.
Hoje estou uma péssima companhia, fica um pedido de desculpa para os amigos que se preocuparam, em especial ás que ouviram o meu desabafo… Se não fossem vocês, a minha vida e tudo o que hoje sou, não fazia qualquer sentido, qualquer importância. Obrigado =)


P.S: Fica um beijinho para a jécca, Vikaa E Sara, para o resto da “tropa” também.

quarta-feira, 24 de março de 2010

terça-feira, 23 de março de 2010

6. Uma Nova Etapa

Há muita coisa a ponderar quando se tem 18 anos.
Não é fácil, mas também não é difícil de todo.
Tenho de fazer "contas" à vida, organiza-la.
Confesso que ainda não tive muito tempo para pensar no assunto, mas agora que a analiso bem, já desperdicei muito tempo com parvoíces, com ingenuidades próprias da idade.
Dezoito anos de existência, já são muito tempo, tempo suficiente para entender que há coisas e momentos que não podem voltar atrás e que já não podem mudar.
A vida muda, as pessoas também e o que nos resta é aproveita-la. Nada espera por nós.
Deixei de ouvir o que me diziam, os meus gritos tornaram-se demasiado silenciosos para que alguém os conseguisse entender.
Quase tudo, torno-se transparente e poucos são capazes de entenderem-me.

O tempo também passou por mim. Hoje quando olho para trás, sinto saudades do que já fui.
Vou continuar a ser consumida pelas pessoas que fazem de mim uma melhor criatura.
Já posso dizer que passei por muitas coisas. É bonito de ouvir-se dizer isso.

Tenho experiência suficiente, para pensar no que quero para atingir os meus objectivos e para escolher os meus próprios caminhos, olhar para os meus horizontes. O melhor de tudo, de ter esta idade já bastante avançada, é que vou ser Técnica de Apoio Psicossocial, não para ajudar os “coitadinhos” mas fazer deles melhores pessoas, melhores seres humanos.

Agora, agora que já tenho 18 anos, já posso fazer muitas mais coisas e ir de “cana” também, pensado bem era preferível ficar nas 17 primaveras …
=)

quarta-feira, 10 de março de 2010

5. "Uma Grande Mulher"

Cresci no meio do meu encanto. Já quase deixei de ser criança. Gosto, de pensar no quanto sou feliz por ainda “cá” estar. Entendo-me, descubro o meu próprio caminho, abro os meus horizontes... Cresço.

Sonho muito, sonho e sonho que em tempos fui uma princesa montada nos meus próprios sonhos.

Gosto de cores. Vivo para a minha própria pessoa, para o meu próprio ego. Eu sei, já não tenho 5 anos, já não visto o 12 e já não vejo bonecos animados. Também já não brinco com bonecas nem faço birras por não comprar um chocolate. Hoje, amuo por coisas piores e por atitudes descontroladas. A vida é feita de desafios…

Continuo a ser eu, o tempo passa, mas dentro de mim, os meus sentimentos apenas evoluem.

Quero poder viver por muitos e muitos anos, sem pensar no que de mal já passou pelas minhas mãos, sem pensar no que me fez infeliz em alguns momentos da minha vida, sem chegar a casa e dizer “nada valeu a pena”.

Quero ser o que eu quiser!

Não sou mais do que ninguém, nem ninguém é mais do que eu. Fugir agora não resolve nada. Não vou chorar. Como diz a Lili, os meus sorrisos falam por sim: Um quando penso em alguém, outro quando penso que alguém é idiota, outro quando me estou a arranjar, outro quando estou a cantar e outro quando estão a olhar para mim.

Obrigado a todas a pessoas que fazem de mim o que sou hoje, como diz a minha avó:”Uma grande mulher”.

Telma

segunda-feira, 8 de março de 2010

4. "Chapéus há muitos" (Vasco Santana)

A típica e celebre frase irónica que Vasco Santana repete ao longo de todo o filme "Canção de Lisboa", nos dias de hoje torna-se muito útil.
É assim, apenas aqui fica por hoje um grande FODA-SE para quem se faz de meu amigo. "Chapéus há muitos", e só servem a quem se pica, e a quem se acha importante, não é? É só para avisar, que hoje vestiste-te muito mal, tens um ar de mendiga e de desgraçada. Vai ao cabeleireiro, a uma boa esteticista e arranja as unhas. Pelo caminho, compra um trapinho novo, ultimamente os que usas, cheiram mal.

Telma

domingo, 7 de março de 2010

3. Fins-de-Semana passados na cama

Nestes últimos dias, tem estado um tempo dos diabos.
Confesso que sabe bem acordar, abrir a janela do quarto e sentir o frio bater-me na cara.
A questão está em que não há dias ditos "normais", a chuva já tornou-se insuportável e chata. E se
fizéssemos um assalto às baixas temperaturas? Podia-mos depois, vende-las a qualquer pessoa, no pingo doce a preços reduzidos.
Sempre arranjava-mos alguns trocos para ir-mos até Londres.
Que parvoíce! E que tal ficarmos todos em casa? Não seria uma boa ideia? Sempre ficávamos mais protegidos da gripe A ou de outras parvoíces, que ultimamente andam na boca do povo.
Bom, deixe-mo-nos de conversas fora de contexto, vamos lá ver se nos entendemos. Quanto será preciso para desapareceres? Não entendes que já estás cá a mais?
Eu sei, que estás dentro do teu limite e que não nos queres fazer mal, podias ser um bom menino desta vez e fazeres o teu trabalho sem prejudicar ninguém? Mas que frio malandreco me saíste tu, quando eu era pequena e ficava em casa, não fazias isto não, agora que sou crescida e tenho de sair de casa todos os dias, já me castigas.
Será castigo por não ser obediente?
Ou será inveja do teu amigo verão?
Sabes que ter dor de cotovelo não é para todos, e eu acho que isso não te deixa nada bem visto.

Em tempos, sempre te vi como um bom galã das baixas temperaturas, sempre muito bem vestido e charmoso. Agora que te vejo bem, encontraste numa miséria, mal arranjado com a roupa por engomar, o que é feito de ti? Morreste?
Por tua culpa estou cheia de alergias, ainda não descobri ao certo quando começou, mas sei a sua origem e o seu fim.
Agora, tenho muita comichão.
Por tua culpa, não fui curtir o meu sábado como deve ser, fui ao cinema com a Inês e voltei para a cama. Domingo, passou-se.
Fim-de-semana, passado na cama --'

quinta-feira, 4 de março de 2010

2. Uma memória dentro de tantas outras

Já passaram 4 meses.
Parece mentira! Depois de tudo, hoje quando olho para ti, dás-me a volta ao estômago.
Estava cega quando me aproximei de ti, não quis ver o que sempre me disseram, ignorei.
Agora que olho bem para ti, que vejo tudo que passou, consigo entender!
Foste mais uma desilusão na minha vida, uma das maiores. Para além de me teres perdido, eu também te perdi.
Não vales o tempo que perco contigo, não vales isso. Não vales a minha atenção, nem a minha amizade.
Tudo acabou há 4 meses, e sabes? Não me arrependo do que aconteceu, apenas arrependo-me do que não te disse na cara, e que agora em diversas circunstâncias limito-e a escrever e a desabafar com quem sabe do assunto.
Ainda me custa ver-te mal, triste e não puder dizer-te "vai passar".
Nos primeiros tempos, o vazio da tua ausência era tão forte que, nem mesmo eu sabia como a controlar. Pelo contrário tu preencheste o meu lugar de uma forma fácil e excêntrica.
Parabéns, foram feitos uma para o outro.
Como sempre digo: Ninguém ganhou. Perdemos as duas. Hoje mudo isso: Ganhei mais, muito melhor.

Telma

quarta-feira, 3 de março de 2010

1. Bernardo

Nunca te esqueci, nem nunca vou-me esquecer de ti. O tempo passou por nós, houve realmente ausência de palavras, de citações, de atenção ...
Não importa, já passou. Vamos fazer com que caia no esquecimento, e que tudo volte a ser como antes e ainda melhor.
Continuo a ter-te dentro do meu coração como sempre, o essencial basta e custa tão pouco.
Gosto de ti.
Quero ver-te sempre bem, sempre com um sorriso e com bons pensamentos. És um tonto por pensares que te esqueci... eu sei, eu sei, ninguém é prefeito, mas gosto de ti assim.
Por isso, como estavas a um preço simbólico e por teres uma aparência tão apetitoso decidi ficar contigo para sempre. Tens uma embalagem perfeita e um conteúdo formidável (não mudes por ninguém, a não ser que seja por ti mesmo), gosta de ti, faz-te à vida, luta, vence e sê feliz por ti!
As tuas palavras aconchegam-me o ego, os teus gestos de carinho tornam-me numa pessoa melhor.
Obrigada Bernardo! Agradeço-te todo o tempo perdido comigo, com os meus problemas, cada segundo, cada minuto, cada hora perdida com os meus problemas... não te competia a ti lidar com eles, mas mesmo assim tu estavas sempre lá, comigo.
Obrigado meu amor.

"Eu, Telma Palma, prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe."

Não morro sem fazer algo por ti, algo por nós. M.A <3

P.S: Fez-me bem falar contigo !