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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

107. Ainda

15-11-2010

(00:46h)

Choveu intensamente durante toda a viagem.

Não via a hora de poder sair dali, de chegar a casa, deitar-me e pensar que nada estava a acontecer.

Era bom poder esquecer (por vezes), que a minha vida tem-se resumido intensamente nestas viagens, que tanto odeio e que tanto adoro mutuamente.

Gostava que se tratassem de pequenos equívocos.

Gostava de não ser eu.

Gostava.

Esta história devia ser amplamente contada como uma crónica de grandes pessoas, como José Saramago, Beatriz Costa, António Feio, e tantos outras figuras.

Há muitas coisas que não se devem explicar, outras porém devem ser escutadas, compreendidas.

Imaginava sempre como seria chegar lá.

Há sempre uma hipótese, uma escolha. Eu escolhi.

Um dia iram entender.

Ainda não sou a pessoa que tanto procuram, que tanto exploram. Há mais, muito mais.

“Esperámos. Ainda tinha-mos trinta minutos, antes de apanhar o autocarro.”

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Memórias do Meu Pensamento