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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

111. Diálogo

Acabo sempre por dar muito de mim.
Aqui não existe uma constante de proporcionalidade como na matemática, não há o p (pi), não existe uma razão de semelhança muito menos uma equação que dê para determinar a exacta área do que chamamos de dor, desconforto, incerteza e desânimo.

É desconfortável receber algo teu.

Não sei quem és, de onde vens, porque vens. Não sei, não sei porque o fazes, nem porque te dás ao trabalho de tentar mandar-me a baixo.

Eu podia simplesmente ignorar-te, fazer que não existe e principalmente “lixar-me” para a tua existência.

Dá-me gozo saber que te irrito, porque se assim não o fosse não comentarias o meu Blog em anónimo.

Estou aberta ao diálogo.

Não tenho nada a esconder, temer.

Porque foges tu de mim?

Porque te escondes atrás de um Blog?

Incomodo-te?

Detestas-me assim tanto ao ponto de falares mal do que faço?

Vou acabar por descobrir quem és. Acabo sempre por saber.

Pode durar o tempo que quiseres, fico á tua espera.

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Memórias do Meu Pensamento