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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

sábado, 1 de outubro de 2011

174. Alivia

(Ao mesmo tempo que estiveres a ler a dissertação, ouve a música, fará mais sentido e sentirás como me sinto: http://www.youtube.com/watch?v=cq6HX2XlfoM&list=FLSm2TDo85mOP9qjHh7B-wCg&index=5)

É assim que se sabe com aquilo que se pode contar.
Tenho muitos estados que me derrubam mas, logo de seguida à sempre algum que me levanta e que me faz construir um reportório ainda maior que o anterior.
Há muitos vidros que se quebram, muitos que se regeneram e muitos que acabam por rachar.
Assim é a vida.
Racha-se, quebra-se mas acabam sempre por se regenerar, porque assim ela o exige.
Toda agente caí e se corta.
Não existe território totalmente plano e mesmo que o encontremos haverá sempre alguma coisa que nos fará ferir vezes sem conta.
É de louvar, a quem tem a coragem de exercer o cargo de ferro. Que nunca se quebra perante dificuldades e circunstâncias, é de felicitar todos os que atravessam este mar inconstante, cheio de fortes correntes e desafios, cheios de conteúdos .
É muito fácil tropeçar.
Se fosse agradecer por tudo aquilo que têm lutado por mim, talvez nada chegasse, porque o dinheiro não compra o sorriso que me deixaram no rosto.
Continuo (ainda) insatisfeita com os resultados, porque ainda nada terminou ou talvez nunca termine.
Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se.
Ainda continuo a sentir-me livre e solta como nos velhos tempos, ainda continuo a tentar "cortar-me" a alma e a mentalizar-me que tudo é para a vida.
A vida é como uma pequena ou grande garrafa que dá à costa. Pode conter conteúdos úteis ou na melhor das hipóteses pode possuir grandes respostas.
As garrafas funcionam como frágeis corações que facilmente se quebram.
Já perdi a conta do tempo que perdi à minha custa, das desilusões que a mim própria proporcionei, dos maus momentos que passo comigo mesma.
Não sou como outros e outras que empurram os problemas para o lado, que se encostam ao ombro do tal "amigo" e que esperam que o outro resolva.
Eu, não sobrecarrego ninguém e acima de tudo sou eu que vivo para mim.
Be yourself, é ser eu mesma sem que ninguém meta palavras na minha boca e ser aquilo que se quer ser, sem interesse, sem ter o rei na barriga e sem me gabar do que faço de bom ou de mau. Por regra, as meninas constroem um patamar ilusório, onde têm a mania de criar boatos falsos e confusões constantes. Criaturas, adquiram conteúdo.
Ninguém precisa de ter soluções, às vezes ouvir já as resolve, ou pelo menos alivia.


"Mete música e dança. Vai à rua e grita, arranja um boneco e dá porrada..." - Obrigada =)

Telma Palma

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Memórias do Meu Pensamento