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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

domingo, 22 de abril de 2012

252. Cair, Levantar, Continuar.

"Andei perto da lua, perto do sol, andei junto às estrelas e confecei-lhes que eras o meu farol. Tinhas um largo na ponta, uma espécie de espátula e um martelinho com que moldavas o meu coração, deste-me sempre as melhores palavras, para que eu entendesse a "nossa" relação.
Continuo a pensar em ti, em querer estar contigo, continuo a dizer pra mim que és mais do que um mero amigo.
Aprendi muito contigo, muito mais do que comigo. Aprendi a aceitar apenas e só quando podias e querias vir ter comigo.  
Não entendo o que me ligou a ti, se o ar se a fotografia, mas sei que foste o primeiro rapaz que eu disse: quero ter-te um dia. Adoro o teu sorriso, o teu ar intelectual, adoro quando dizes pra ter juízo, adoro fazer-te "mal". Tenho saudades tuas, tenho saudades nossas, tenho saudades das conversas e confições, mesmo que com isso eu tenha criado alguma espécie de ilusões.
Amigos vamos sempre ser, embora eu me tenha afastado, apenas foi porque aprendi a não forçar o outro quando o que queremos não é desejado. 
De dia sonho acordada, à noite penso em ti, esquecer-te não consigo - desde o dia em que te vi.
Foi preciso saber cair, levantar, continuar.  
Bruno <3"

 15.03.2012
Telma Palma


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