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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

terça-feira, 15 de maio de 2012

260. Acredito

Eu acredito.
Acredito que quando nascemos, crescemos, gostamos, amamos, choramos e gritamos.
Acredito que quando o sol nasce é para todos e que quando a Lua aparece no céu é porque o sol foi de férias.
Acredito que os créditos e os microcréditos existem para destruir qualquer vida a só ou a dois.
Acredito que a banca, aquela onde se vende jornais e revistas, apenas tem servido de bate papo para as más línguas, julgando pessoas e destruindo vidas.
Acredito que nenhum de nós - Homens e Mulheres - nasce para o mal.
Acredito no Amor, na Felicidade, no bem e no mal. Acredito na esperança e na força interior que mais tarde ou  mais cedo demonstramos ter.
Eu acredito em homenagens, mas, apenas e só nas que são de coração, não das que falam disto e daquilo e que no fundo não falam de coisa nenhuma. Homenagens devem ser feitas em vida, não em morte.
Eu acredito em contemplar o outro, em criar metas e objectivos.
Acredito em amor próprio e na palavra simples.
Acredito que ninguém nos faz querer em nada, agente é que acredita no que quer!
Eu, eu acredito que cada um de nós é metade de uma laranja docinha, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. 
Acredito que nascemos por inteiro, que ninguém merece carregar connosco e que crescemos através de nós próprios, não dos outros. 
Eu acredito na tal fórmula mágica 2 em 1!
Acredito no final feliz e que quando o amor acontece pode ser para sempre (se acontecer!).
Acredito que não exista apenas uma forma de ser feliz, mas milhares delas, mesmo que deem errado.
Acredito sempre em alternativas, em oportunidades e sonhos.
Acredito que aprendemos quando erramos, que descobrimos sozinhos o caminho correcto e que quando caímos é mais fácil de nos levantarmos do que pensamos.
Acredito que existe um amor incondicional, que fere todos os outros e que predomina apesar de todas as dificuldades - amor próprio. E é aí precisamente onde quero chegar: devemos primeiro amar-nos a nós próprios, saber dizer: primeiro eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, as vezes que forem preciso e só depois os outros. Não ao ponto de ser egoísta, de magoar o outro, de criar falsas expectativas ou até de criar discussões. 
Eu acredito no amor à primeira vista, que, tal como nos contos encantados tudo pode ser para sempre e que se quisermos podemos mesmo realizar o que dizem ser impossível.
Eu ainda acredito nas palavras, na força que elas têm, no agir, no olhar, no toque. Eu acredito que quando se quer, basta tentar.
Acredito também que a base para o sucesso está na vontade, do esforço e na cooperação, que o pobre também é sábio e que o rico pode ser burro.
Eu acredito que as coisas acontecem por alguma razão, que todos dependemos do Karma e que existe sempre uma rota de colisão.
Nós, que vivemos cá em baixo, que fluímos num misto de emoções, também acreditamos na morte, no que nos move e no que nos faz remar até à memória. E, quando no (re)lembramos do que antes fazia sentido, julgamos ter perdido, quando que afinal ganhámos muitas outras coisas!
Eu, ACREDITO  que consigo viver assim, sem ti, mesmo que continues a olhar-me cheio de ternura e que vais ter sempre o teu lugar perto de mim, dentro de mim, no meu coração.  
E tu, tu acredita que quando sorriu para ti, sorriu a perdi-te um beijo na boca, um abraço apertado, um entrelaçar de mãos e uma promessa - não para a vida, porque não a podemos prever - mas, para um futuro a dois, juntos. 
Eu acredito!


Telma Palma

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