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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

295.

Precisava que te sentasses ao meu lado como sempre fizeste, que encostasses a tua cabeça na minha perna e que me enxogasses as lágrimas.
Precisava que me ouvisses chorar como só tu o sabias fazer e que, sem uma palavra me fizesses sorrir. Mas, nem sempre as coisas são correctas, nem sempre surgem como queremos e nem sempre podemos segurá-las na nossa mão para sempre.
Pinhão?
Porque é que as coisas simples nunca são suficientes? Porque é que complicamos a vida? Porquê Pinhão, porquê?
Há sempre uma primeira vez para tudo. Para errar, para magoar, para discutir, para chorar... Há sempre uma primeira vez para bater com a cabeça e dizer "OK, já chega!", e só depois é que abrimos a pestana. Ou então não.
Mas Pinhão, por ti ia até ao fim do Mundo, batia lá no fundo e só depois é que chorava. Sim Pinhão, por ti eu chorava.
Mas sabes? Hoje, especialmente, precisava do teu colinho, do teu pelo fofinho, da tua presença física para me aconchegar o ego. Juro que hoje precisava.


Telma Palma

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