Precisava que te sentasses ao meu lado como sempre fizeste, que encostasses a tua cabeça na minha perna e que me enxogasses as lágrimas.
Precisava que me ouvisses chorar como só tu o sabias fazer e que, sem uma palavra me fizesses sorrir. Mas, nem sempre as coisas são correctas, nem sempre surgem como queremos e nem sempre podemos segurá-las na nossa mão para sempre.
Pinhão?
Porque é que as coisas simples nunca são suficientes? Porque é que complicamos a vida? Porquê Pinhão, porquê?
Há sempre uma primeira vez para tudo. Para errar, para magoar, para discutir, para chorar... Há sempre uma primeira vez para bater com a cabeça e dizer "OK, já chega!", e só depois é que abrimos a pestana. Ou então não.
Mas Pinhão, por ti ia até ao fim do Mundo, batia lá no fundo e só depois é que chorava. Sim Pinhão, por ti eu chorava.
Mas sabes? Hoje, especialmente, precisava do teu colinho, do teu pelo fofinho, da tua presença física para me aconchegar o ego. Juro que hoje precisava.
Telma Palma
Sem comentários:
Enviar um comentário
Memórias do Meu Pensamento