A minha foto
Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

314. Estátua

Ao escreveres a história da tua vida, nunca deixes que ninguém tente segurar a tua caneta. Certifica-te que és tu que tens o control remoto e que és tu que decides quando fazer play ou gameover. 
Às vezes é preciso saber pegar na asa certa. Saber voar.
Deixar que a vida e que as pessoas nos prendam não nos faz querer seguir em frente. Irmãos, irmãs... por vezes dão dores de cabeça, mas isso não significa que não gostemos deles, mas sim... que nos sentimos "cheios" das suas vontades e desejos.
Qualquer coisa tem duas asas: a que nos permite que a levemos connosco e outra que intensifica-nos e não nos facilita. 
Se o teu irmão ou imã tem mau feitio, não lhe levas a mão à asa que se manifesta de modo errado. O que na verdade está a acontecer é manipulação. Por aí, será impossível a bom termo o nosso próprio propósito e se queremos que tudo seja levado na maior tranquilidade possível, o melhor e o objectivo é não ceder a qualquer manipulação e exigência.  
Toma antes pela asa que sentes ser mais correcta, pela mão que não se recusa à tua - e se te lembrares que ela(e) é tua(eu) imã(o), que viveu junto a ti, entenderás e verás que no fundo só tem ciumes de ti. 
Não te sintas culpado(a)... Na verdade e muitas vezes, nem saberás o motivo concreto de tanta ciumeira junta mas, deverás entender e não assumir culpas algumas do que de mal lhes corre na vida. 
Abre-te ao entendimento, pela amizade, pelo que vos une. 
Não vale apena converter em ódio todas as tempestades que ultrapassam de momento nem  que possam vir a passar. 
Embora eu acredite e afirme frequentemente que, cada vez mais sinto que - prefiro confessar-me, desabafar e conversar com uma estátua do que com uma figura de quadro do que deixar em branco qualquer conversa, qualquer sentimento.

Telma Palma

Sem comentários:

Enviar um comentário

Memórias do Meu Pensamento