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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

188. Abrir

Consegui abrir o coração. Conseguiste que eu te abrisse o meu Coração.
Contei-te muitas coisas.
Senti alívio.
Senti força.
Senti desconforto.
Senti medo, insegurança, desejo, saudade.
Há muito tempo que não tínhamos uma conversa à séria. Eu tentei esquecer que existias, mas como um grande amor é para sempre, não deu.
Tenho mesmo muitas saudades tuas, daquilo que nos une e do que nos envolve. Tu, nunca foste o problema, tu nunca criaste o problema. Eu sei que te pedi demais, e que tu não soubeste lidar com isso, mas se meteres bem a mão na consciência saberás encontrar a resposta para todos os nosso pequenos problemas.
Não te culpo pelas quebras, pelos erros e descargas de consciência.
Obrigado por em tempos teres feito parte da minha vida e por a teres colorido um bocadinho mais.
Estava e continuo a estar muito feliz sem ti, embora tenhas voltado de uma forma um pouco inesperada à minha vida, vou sempre continuar a ver-te como alguém muito especial, mas que por agora continuarei longe de ti, tal como sempre foi.

Tropeço de ternura por ti, um beijinho na testa, Telma.

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