
És tu que acabas sempre por moldar-me o coração, a dar sentido, carinho e a ajustar-me ao teu ideal.
Tens um jeito diferente, qualquer coisa muito carnal, mas mesmo assim, acabas por retocar-me.
Embora o meu seja um pouco controverso, tu acabas sempre por criar em mim um rol de sentimentos que nunca antes senti ou que por outros motivos preferia não sentir.
Tenho tido o coração em gelo, tipo pedra da calçada ou como floquinhos que caem do céu em noite gélidas, uns que se desfazem outros que por qualquer motivo mantêm-se intactos.
Têm-me faltado a tal paciência divina que antes transpirava de exagero.
Mas tu, continuas sempre ali, ao meu lado a segurar-me. Como eu sempre quis, como tu sempre quiseste.
Obrigado por tentares fazer-me esquecer as tais "falsificações".
Telma Palma
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Memórias do Meu Pensamento