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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

226. Falsificações

És tu que acabas sempre por moldar-me o coração, a dar sentido, carinho e a ajustar-me ao teu ideal.

Tens um jeito diferente, qualquer coisa muito carnal, mas mesmo assim, acabas por retocar-me.

Embora o meu seja um pouco controverso, tu acabas sempre por criar em mim um rol de sentimentos que nunca antes senti ou que por outros motivos preferia não sentir.

Tenho tido o coração em gelo, tipo pedra da calçada ou como floquinhos que caem do céu em noite gélidas, uns que se desfazem outros que por qualquer motivo mantêm-se intactos.

Têm-me faltado a tal paciência divina que antes transpirava de exagero.

Mas tu, continuas sempre ali, ao meu lado a segurar-me. Como eu sempre quis, como tu sempre quiseste.

Obrigado por tentares fazer-me esquecer as tais "falsificações".

Telma Palma

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