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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

217. Diferença

A diferença somente se torna verdadeira quando o significado que lhe atribuímos é superior à força exercida sob forma uniforme.
Eu, não tenho medido a tal força que exerço, a tal constatação que faço questão de expor quando assim ela não me agrada e todo aquele peso que carrego à dezanove primaveras.
Pelo contrário, acabo por engolir em seco, na esperança que as palavras depositadas não foram de todo as mais apropriadas para o momento e tento fazer como se nunca tivessem existido em tempo real.
Nunca gostei de ping-pong, nunca joguei e nem nunca quis aprender, mas mesmo assim, parece que as palavras têm saltado de vez enquanto cá para fora e têm causado um resultado agressivo contra a equipa adversária.
Embora as coisas que me dizes continuem a magoar-me, eu continuo a lidar contigo sempre da mesma maneira, sem humilhar-te, sem maltratar-te, sem jogar-te em cara aquilo que de bom e de mau fazes, porque se assim não fosse, está a descer ao teu nível e a ser exatamente como tu, uma má pessoa.
Hoje descobri que vai haver sempre alguém que me faça sorrir, quando tu antes me fizeste chorar. Não te culpo por isso acontecer, mas por fazeres parte desse momento mau.
Devias pensar que as coisas não funcionam à base de vocábulos ofensivos e duros mas sim que, as conversas devem ter em atenção como as coisas devem ser ditas.
Tu, sabes melhor que ninguém, que nunca me esqueço do mal que me fazem e que quando chega a hora de retribuir, eu dou na mesma moeda.

Enquanto tentas dizê-lo, eu tento fazê-lo. Aí tens a diferença!

Telma Palma

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