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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

domingo, 17 de junho de 2012

274. Momento Único

Há um momento, um momento exacto que te faz ter arrepios e recear pela verdade. Quando a sentes, quando a sentes entrar dentro de ti, sentes também um vazio igual à morte.
Há também o momento incógnito, que te faz vibrar de emoção ou que simplesmente te tenta fazer mal à mente.
Há outro que te relaxa e que te faz querer mais e mais.
Há também um em que te quebras, um que te move e um que te faz acreditar. Pode haver ainda aquele que te faça hesitar ou pelo contrário – que te faça continuar e construir um Mundo à tua medida.
Eu – tenho tido muitos momentos. Sóbrios ou parcialmente sóbrios. Tenho guardado mágoa, rancor e medo. Encontrei felizmente o meu ponto de equilíbrio e, graças a ele hoje sei ultrapassar as más vibrações. Sofro, como toda agente, mas acima de tudo tento preservar o meu coração, o meu bem-estar e a minha paz.
Um anjo também se quebra – precisamos cuidar de nós. Uma cara séria ou um sorriso estampado no rosto não demonstra realmente aquilo que estamos a sentir – apenas nós sabemos quando é o momento exacto para o demonstrar, para o sentir.
Há um momento zen, onde preferes estar horas a fio a olhar para nada a pensar em nada ou até mesmo em tudo - em que te sentas num banco de jardim, ou simplesmente decides ficar na praia à espera que passe – o que não acontece.
Há um momento “não” outro “sim” e um “talvez”. Há um teimoso e outro engraçado e no fim, existe sempre o mesmo – Momento Único.  


Telma Palma

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