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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

185. Momento

(...) eu não te condeno, critico ou te deito abaixo devido ao acontecimento, só não quis estar mais contigo dado o ressentimento.
Quando é que me ouviste?
Quando foi a última vez que te sentiste disponível ou te disponibilizaste para me ouvires?
Onde estiveste quando precisei?
Eu nunca te sub-carreguei, nem te pedi nada em troca, queria apenas que me ouvisses e que me abraçasses.
Criaste uma história, formaste uma claque, mas entenderes o que comigo se passava, foi como partires para um aparte.
Tive que ser eu a tomar a decisão, a excluir-te da minha vida e do meu frágil coração. E mesmo passado tanto tempo longe de ti, continuo a sentir tristeza quando penso naquilo que podia ter feito por mim em vez de ti.
Não te consigo compreender, eu pedi-te espaço e tu só te querias envolver.
Senti pena por não te ter ouvido, por me ter afastado, agora já é tarde, já está tudo mais que encerrado.
Aprendi a estar sozinha, a criar objectivos, aprendi a escolher, aprendi a crescer!
Foste um grande momento do meu Mundo , uma estrela ao fundo do túnel, desculpa sabes que não te peço , bem como tu não soubeste levar o que tínhamos para o futuro.
O amor, o carinho, a amizade que tínhamos era quase surreal, ninguém compreendia e eu fazia sempre tudo para nunca te ver mal.
Desejo-te o melhor para a vida, mesmo que a mim me desejes mal, mas aprende que na vida, também te podes dar mal.
Deixei de sentir "culpa" de te ter deixado "sozinha", mas como já disseste "Nunca precisei de ti para viver a minha vidinha". Ouve, ninguém fala mal de ti, apenas se comenta aquilo que "fazes" por aí.
Obrigado pelos sorrisos que me proporcionaste, fica a saber que comigo nunca perdes-te, GANHAS-TE!

Telma Palma

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Memórias do Meu Pensamento