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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

198. Saberás

Haverá sempre o dia em que te dispões às vontades dos outros, à manipulação que se concentra à tua volta e ao contágio de intrigas que te atropelam.
Haverá também o dia em que te irás sentir só, não porque queres mas porque precisas.
Não saberás ao certo que sentido tomar com o presente, não verás soluções que possas consolidar com a tua disposição nem terás razões que te façam seguir em frente.
Será aí que estarás sozinha(o), que sentirás que nada faz sentido ou que afinal de contas apenas tu serás o sentido das coisas.
Gostarias então de sentir um aperto vindo de quem mais precisas, de voar e de afastar a dúvida que se penetrou no teu interior. Mas não o conseguirás.
Terás que lutar por isso, tal e qual como todos fazemos todos os dias.
Apenas digo - precisas de conhecer!
Precisas ganhar confiança naquilo que acreditas e no que realmente sentes. Se assim não for, não saberás o sabor real do fruto.
Precisarás também de querer, de suportar, de engolir e de te abstrair das coisas. Deverás concentrar-te no momento, na importância que ele transporta!
Mas isso não bastará, deverás deixar-te ir pela maré, deixar que ela te leve durante um longo vai-vêm, sem que tenhas de fugir. Isso é o essencial. Não fugir!
Sabes que nunca me esqueço de ti, que és a pessoa mais importante na minha vida e que vou esperar até que me aborreça. Se isso acontecer, prometo que esqueço os tais pequenos momentos existentes e que fujo sem deixar uma carta.
Para já, continuo aqui. Do outro lado.

Telma Palma

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