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Às vezes a imaginação falha, o sorriso esconde-se, as ideias ficam com ressaca e a vontade esgota-se. Depois, é preciso deixar que o pensamento esboce a dureza das palavras expostas. É ser sem parecer, e escrever mesmo sem crer.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

200. Contigo

Não tens medido a força que exerces na minha vida.
Não entendes o porquê de eu te dar mais do que aquilo que precisas.
Não encontras respostas às perguntas que me fazes e que te respondo com um sorriso e muito menos entenderás que tudo o que te dou, nunca será mais do que aquilo que me retribuis.
Detesto que me ignores, mas acho que nisso estamos quites porque acabo por fazê-lo também contigo muitas e muitas vezes depois.
Devia ouvir-te!
Devia mesmo ouvir-te quando me repreendes, quando vês que aquilo que fiz não foi o correcto, que faço asneiras atrás de asneiras e que mesmo eu dizendo que foi a última vez que aconteceu, tu não acreditas mas acabas por consolar-te.
No fundo eu sei que só me estou a enganar a mim mesma e que quem vai estar sempre do meu lado és tu, dê por onde der.
Tens sido tu, que desde sempre me ouves e me criticas, que me atura quando estou a "morrer", que vive os momentos comigo na intensidade e no limite, que me compreende, que me ajuda a encontrar resposta e que se preocupa o triplo comigo.
Tu, dás-me muito.
Dás-me tudo o que preciso para ser feliz, para poder sorrir todos os dias, para poder seguir em frente e para poder ver a vida de uma outra forma.
Tu, que nunca te opões nas minhas decisões, sabes opinar muito melhor do que pensas e eu, acabo por levar a tua opinião muito a cabo, se assim não fosse e se não tivesses essa presença tão forte em mim, sabes que o meu caminho não teria sido este.
Tomei (talvez) a pior decisão da minha vida, que ao fim ao cabo teria mudado o meu eixo 360º mas que por ti (e não só), fiquei.
Tu, não és só a minha melhor amiga, não és só a pessoa com quem me sento todos os dias na mesma mesa, não és só a pessoa com quem mais posso contar mas, a pessoa por quem dava a minha vida sempre que precisasses, sempre que necessário... sempre.
Eu não faço muito por ti.
Não meço a quantidade de carinho, não concentro a minha atenção na totalidade do acto e não escorrego com facilidade no sentimento.
Mas tu, vieste mudar tudo isso.
E, graças a ti, mudei.
Obrigada deveria ser eu a dizer-te todos os dias. Não porque mudas-te a minha vida, mas por existires!

Telma Palma

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